sábado, 21 de julho de 2018

Pequim revela detalhes de novas limitações a adoções por estrangeiros





Pois é, é melhor matar de fome, sozinhas em orfanatos.Podem conferir nos videos postados no Youtube,gravados pela televisão americana.


O diretor do Centro Chinês de Adoções (CCAA), Xing Kaimin, 
confirmou que obesos,
maiores de 50 anos,
 solteiros
 recém-casados
 ou divorciados e
 pais com mais de quatro filhos não poderão mais adotar.

Após o surgimento de informações sobre as novas normas na imprensa dos países que mais adotam - como EUA e Espanha -, Xing decidiu falar para evitar mal-entendidos.

"Os critérios e prioridades foram feitos para proteger os interesses e reduzir o tempo de espera para os solicitantes mais qualificados", destacou Xing ao jornal estatal "China Daily".

No caso dos limites a solicitantes obesos, não poderão adotar pessoas que sofrem do que os médicos consideram "obesidade mórbida", ou seja, um índice de massa corporal superior aos 40%.

"As pessoas obesas correm mais risco de sofrer doenças e podem ter uma esperança de vida menor", destacou Xing.

O diretor do CCAA também apontou que um casal deverá levar mais de dois anos casado para que sua solicitação seja admitida. Se um dos cônjuges já se divorciou, o tempo aumenta para cinco.

Ele também confirmou que os candidatos à adoção deverão ter entre 30 e 50 anos. Antes, o limite era apenas para pessoas que não tivessem chegado aos 30.

Xing destacou que a China "quer escolher os mais qualificados para que os filhos do país possam crescer em melhores ainda condições", esclarecendo que novas revisões podem acontecer no futuro.

"Não temos preconceitos contra os solicitantes menos qualificados, que ainda podem enviar sua solicitação", assegurou Xing.

Mais de 100 agências de adoção de 16 países foram informadas da revisão da lei.

Nos últimos 10 anos foram adotados 50.000 crianças chinesas, uma onde motivada especialmente pela transmissão de uma reportagem sobre a má situação dos orfanatos chineses no canal britânico "BBC".

Muitos dos adotados são meninas abandonadas em zonas rurais, onde ainda se acha que um homem é mais vantajoso economicamente para a família.

Embora este tipo de abandono tenha ocorrido durante séculos, a "política do filho único", estabelecida no fim dos anos 70 para frear o crescimento demográfico, acentuou o problema.

A lista de espera da solicitação de uma criança até a confirmação dobrou em menos de um ano, e agora é de 15 meses.

Diferentes fatores contribuíram para este aumento, como uma queda no número de abandonos, o aumento de solicitações e a chegada de novos países ao processo.

Embora o número de adoções de crianças chinesas por pessoas do próprio país fosse pequeno, atualmente Pequim dá prioridade a seus compatriotas - é obrigada a isso pela Convenção de Haia de 1993 sobre adoções internacionais, ratificada pela nação em 2005.  

Fonte: Último Segundo (IG)

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