sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Casos estarrecedores

 Casos estarrecedores
Mulher conhecida como "serial killer" de animais em São Paulo foi presa no início deste mês na Zona Sul da capital paulista. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público (MP), Dalva Lina da Silva estava foragida desde novembro de 2017, quando a Justiça decretou sua prisão. Ela se apresentava como protetora dos bichos.
Dois anos antes, a mulher havia sido condenada por matar quatro cães e 33 gatos. Inicialmente, recebeu uma pena de 12 anos, mas a prisão acabou revogada à época. No ano passado, além da decretação da prisão, ela teve a pena aumentada para 16 anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.
Foi a primeira vez que uma pessoa acabou condenada à prisão por maus tratos e mortes de animais no Brasil. Anteriormente, em outros casos similares, a Justiça havia aplicado multas e prestação de serviços comunitários aos condenados.
Os corpos dos 37 pets tinham sido encontrados por um detetive particular contratado por uma ONG de protetores de animais em janeiro de 2012. Eles estavam em cinco sacos plásticos de lixo na frente da casa onde ela morava. O local era usado para receber, abrigar e encaminhar os bichos abandonados para adoção.
O G1 não conseguiu localizar a defesa de Dalva para comentar o assunto nesta sexta-feira (9). Mas ela sempre negou o crime contra a fauna, do qual foi acusada pelo MP. Alegava que recebia os animais doentes, em fase terminal, e, quando não conseguia cuidar deles, os sacrificava para acabar com o sofrimento deles.
Traqueia perfurada

A SRD Brigitty foi encontrada no dia 23 de maio de 2012 pela voluntária Kate Clunc debilitada e ferida gravemente no pescoço em Porto Alegre (RS) na região do Humaitá, nas proximidades da Arena do Grêmio.
A voluntária levou o animal a uma clínica veterinária, onde foi detectada a perfuração da traqueia. Devido à exposição dos tecidos internos, Brigitty desenvolveu um quadro de pneumonia. Além disso, a dificuldade na circulação do sangue pela área atingida provocou inchaço na cabeça. O caso ganhou repercussão nas redes sociais e as imagens da cadela motivou uma campanha de solidariedade no Facebook para ajudar a custear o tratamento.

Cães agredidos
Em outubro de 2012, foi divulgado um vídeo que mostra o funcionário e filho da dona do pet shop Quatro Patas, no Engenho de Dentro, zona norte do Rio de Janeiro, agredindo cachorros enquanto dava banho nos animais. Segundo a testemunha, que ficou indignada com as agressões, os maus-tratos eram constantes. Alguns saíam machucados e traumatizados com as pancadas que levavam.

Na gravação, Daniel Barroso, 20 anos, além de dizer xingamentos, dá tapas, socos e garrafadas na cabeça dos animais, além de jogar água abundante no focinho a fim de afogar o animal. Patas e focinhos também eram amarrados com objetos inadequados. A dona do estabelecimento, Solange Barroso, negou que soubesse das agressões. Ela disse que na falta de funcionários, ele chegou a trabalhar na loja alguns meses atrás. Atualmente, tem a função de levar e buscar os cachorros em casa. O vídeo das agressões teve repercussão internacional.

Olhos arrancados

Uma gata foi agredida e teve os olhos arrancados por um garoto de 11 anos na cidade de Valparaíso de Goiás, na divisa com o Distrito Federal, no dia 22 de junho de 2012. A gata Themis, como foi batizada, foi encontrada em um condomínio por uma moradora que a levou até o grupo Salvando Vidas Protetoras Independentes. O menino teria usado um lápis ou uma caneta para arrancar os olhos do animal.

A história da gata de três meses comoveu a professora Káthia Regina Vieira, 48 anos. Ela, que é defensora dos animais e mora em uma casa no bairro Grande Colorado, em Sobradinho, com outros 13 gatos e dois cachorros, entrou em contato com o grupo de que atendeu o animal para solicitar a adoção. A gata foi então rebatizada como Yasmin.

Amarrada a trilhos

Na noite de 3 de maio de 2013 uma cadela vira-lata preta foi encontrada amarrada a trilhos de ferrovia na cidade de Lorena, em São Paulo. Foi o segundo caso do tipo no mês na cidade. A empresária Fernanda Milet, 29 anos, passeava com seu pitbull quando viu três rapazes fugirem correndo da área. Ao ir até o local, se deparou com o animal.
A cadela foi levada para uma clínica veterinária e, segundo o médico veterinário Daniel Fukuoca, tinha sinais de maus-tratos e violência sexual. No início de abril, uma entidade de defesa dos animais, do qual a empresária faz parte, denunciou a morte de quatro cães encontrados amarrados aos trilhos. Outro cão vira-lata foi salvo e adotado.

Pescoço cortado

Um filhote de cão SRD foi resgatado no dia 28 de dezembro de 2011 depois de passar mais de 24 horas agonizando com dois cortes profundos no pescoço em uma casa de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. O salvamento foi realizado por agentes do Centro Municipal de Controle de Zoonoses (CCZ), após a dona-de-casa Valdirene Silva Galvão ligar para o Centro denunciando seu vizinho por agredir o animal.
Os ferimentos foram provocados pelo desempregado Cristiano da Silva, 31 anos, morador do jardim Maria Lúcia, zona norte de Rio Preto. Silva, que é irmão da dona do cão, uma adolescente de 17 anos, decidiu matar o filhote porque o choro dele o incomodava à noite. Com uma faca de serra de cozinha, o agressor desferiu um golpe no pescoço do animal. O caso foi registrado no 4º Distrito Policial.
O cão teria passado mais de 24 horas agonizando, antes de ser resgatado. O veterinário Luís Flávio Vani do Amaral, do CCZ, ficou revoltado ao receber o animal e postou fotos dele - que recebeu o apelido de Tender - na sua página do Facebook.

Poodle espancado

Um filhote da raça poodle foi agredido por uma mulher e seu filho pequeno em um condomínio na zona norte de Porto Alegre (RS). O vídeo que mostra a violência, gravado por um vizinho de 16 anos, repercutiu na internet e causou revolta entre os moradores, que chamaram o síndico e, com a ajuda do marido da agressora, resgataram o filhote. O cão recebeu cuidados médicos e foi adotado pelo subsíndico do condomínio.

Enfermeira agressora

As imagens de uma enfermeira agredindo um cachorro de quatro meses da raça Yorkshire, na presença da filha, de três anos, repercutiram nas redes sociais e mobilizaram a opinião pública em dezembro de 2011. O vídeo mostra Camila Corrêa Alves de Moura Araújo dos Santos, 22 anos, arremessando o animal para o alto e o prendendo dentro de um balde, em frente à filha de 1 ano e meio. Com a agressão, o cachorro não resistiu aos ferimentos e morreu.
As cenas de crueldade foram filmadas por um vizinho da enfermeira. O caso foi investigado pela Polícia Civil de Formosa, em Goiás. Camila foi indiciada por dois crimes: maus-tratos contra animais e constrangimento à criança.

Agressão em Salvador

Em abril de 2012, uma mulher foi flagrada em um vídeo postado na internet agredindo cachorros dentro de sua casa no bairro de Pau da Lima, em Salvador. À polícia, Janira Francisco Santana, na época grávida de quatro meses, declarou que não batia nos animais, mas “conversava com eles”.
Janira foi filmada por uma vizinha. Os moradores da rua relataram que os abusos aconteciam normalmente. No imóvel havia três cães: dois vira-latas e um poodle. Depois que o vídeo foi divulgado pela internet e gerou revolta, a Justiça determinou o resgate dos cachorros. Antes de oficiais de Justiça receberem autorização para arrombar o imóvel, um homem que seria o companheiro da agressora entrou no local e levou embora o poodle, mas deixou os vira-latas em casa. Os cães foram encaminhados para adoção para uma ONG de defesa dos animais.

Rumo ao rio
Uma criança foi flagrada com uma caixa cheia de gatos para jogar no rio Tamanduateí, em São Paulo, em dezembro de 2011. O produtor gráfico Alexandre Jurisson caminhava em uma travessa da avenida dos Estados, no bairro de Bom Retiro, quando flagrou a criança segurando a caixa de papelão de maneira desajeitada. Ele desconfiou e descobriu: era uma gata e cinco filhotes.
Questionado pelo produtor, o menino disse que o pai havia mandado jogar os animais no rio. O pai deu a mesma resposta. Após levá-los ao veterinário, o produtor ficou responsável de mobilizar amigos e colar cartazes em busca de novos tutores para os gatos.

Mortos na rua

Em janeiro de 2012, o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) de São Paulo deteve uma mulher suspeita de matar 33 animais, entre gatos e cachorros, e jogar os corpos na rua. A Polícia Militar (PM) recebeu denúncias de maus tratos e localizou a mulher no bairro vila Mariana, zona sul da capital. Os animais foram encontrados em sacos de lixo em frente à casa dela.
Na garagem da residência, havia diversas gaiolas para transporte de animais. Um detetive foi contratado por um grupo de protetores de animais, que desconfiou da atitude da suspeita, pois ela adotava um grande número de bichos. Segundo a polícia, ela foi vista jogando os animais mortos no lixo e falou que sedava e sacrificava alguns deles porque eles sentiam dor. Na época, houve a denúncia que existia um comércio clandestino de sangue de animais no Brasil, o que não foi confirmada.


Animais e sua jornada cruel na terra

A sociedade brasileira tem lutado cada vez mais em defesa dos direitos dos
animais. Recentemente, diversos casos de maus tratos e de experimentos
laboratoriais inadequados foram noticiados pela mídia nacional e causaram grande
comoção e repercussão negativa.
Clama-se por normas que endureçam o tratamento dado a quem comete
ilícitos contra animais e por novas regras que garantam maior proteção aos bichos.

Testes em Animais=A experimentação animal

“Vivissecção”, “experimentação animal”, “pesquisa em animais”, “testes em animais”. Ao ouvir estas palavras, muitas pessoas reagem com descrença ou repulsa, ou mesmo acreditam que é “um mal necessário”. Agem assim porque foram educadas a acreditar que esse é o único modo possível para melhorar a saúde humana. Na verdade, essas palavras são somente nomes diferentes para um mesmo crime: cortar, queimar, envenenar, torturar, enlouquecer animais vivos com o intuito de prevenir ou curar males em seres humanos.
O fato de utilizar animais para buscar o conhecimento sobre seres humanos está baseado na semelhança entre os seres vivos. Os animais poderiam, então, servir de modelos para nossas doenças e reações, substituindo seres humanos em estudos sobre nós mesmos. Mas essa semelhança, logicamente, não os dotaria também de sentimentos, emoções, fraquezas, medos, assim como nós?
Quando questionados sobre o lado ético de fazer seres tão parecidos conosco sofrerem, os pesquisadores alegam que eles não são tão semelhantes assim…
Esse é um paradoxo que os defensores da vivissecção não conseguem justificar.
Fazemos experimentos em animais para que seres humanos não sofram sem necessidade, traçando uma linha arbitrária que separa as espécies que devem e as que não devem sofrer. Se os atos praticados dentro dos laboratórios ocorressem em qualquer outro lugar, que não em “benefício da ciência”, seus praticantes certamente seriam condenados.
Além do lado ético e moral, existe o lado científico. Os testes em animais extrapolam dados de outras espécies para os seres humanos e os resultados não podem ser confiáveis. E, apesar das grandes somas investidas em todo tipo de experimentação animal, os índices das doenças do coração, o câncer, a AIDS, e outras, continuam a crescer. Mas novas drogas surgem todos os dias, dando lucros a uma indústria que se alimenta da doença, e em nada ajuda a promover a saúde.
Hoje, métodos modernos já poderiam ter substituído a maior parte da experimentação animal, mas a continuidade da mentalidade opressora, baseada somente no prestígio e no lucro, ainda assassina mais de 100 milhões de animais
todos os anos.
É nosso dever tornar público o que acontece dentro dos laboratórios, questionar a nível ético, moral e científico a prática da experimentação animal e conclamar a sociedade, como um todo, a lutar contra o que Gandhi denominou ‘o mais terrível de todos os males…”
Se nada fizermos, continuaremos sendo cúmplices do holocausto diário que acontece no Brasil e no resto do mundo.
Tipos de uso de animais em testes:
Animais incluindo coelhos, gatos, porquinhos-da-índia, camundongos, ratos, entre outros, têm sofrido até a morte em uma variedade de testes de rotina feitos pela indústria de cosméticos. Segue abaixo alguns dos tipos de testes mais comuns:
– Toxicidade de dose repetida
Este teste avalia se o uso repetido de uma substância é tóxica a longo prazo. Coelhos ou ratos são forçados a comer ou inalar um ingrediente de cosméticos, ou tê-lo esfregado na sua pele raspada todos os dias durante 28 a 90 dias e, depois, são mortos.
– Toxicidade reprodutiva
O teste em questão avalia se o uso de uma substância pode ter efeitos na fertilidade, no comportamento sexual, no nascimento e no crescimento dos jovens. Coelhas e ratas grávidas são alimentadas à força com um ingrediente de cosméticos e, em seguida, mortas junto com seus bebês ainda em seus ventres. Tais testes levam um longo tempo e utilizam milhares de animais.
– Toxicocinética
Este avalia a forma como uma substância é absorvida, distribuída, metabolizada e excretada pelo organismo. Coelhos ou ratos são forçados a consumir um ingrediente antes de serem mortos, e seus corpos são dissecados em seguida e seus órgãos examinados, para que seja visto como o ingrediente foi distribuído em seus corpos após a ingestão.
– Teste de sensibilização da pele
Este teste determina se uma substância tornará cada vez mais a pele inflamada e se produzirá coceira a cada vez que for usado. Um ingrediente de cosméticos é esfregado na pele raspada de cobaias e em orelhas de ratos para ver se eles têm uma reação alérgica. Em seguida, são mortos.
– Teste de carcinogenicidade
Um carcinógeno é uma substância que causa câncer ou aumenta a probabilidade de alguém desenvolver a doença. Para avaliar isso, os ratos são alimentados à força com um ingrediente de cosméticos por dois anos para ver se eles desenvolvem câncer, e depois disso, são mortos.
Embora exemplos acima tenham mencionado a realização em certos animais, isso não restringe a aplicação sempre às mesmas espécies; onde se lê “ratos”, pode-se entender “coelhos”, ou “gatos”, por exemplo, pois o uso das espécies varia.
Quais são os métodos substitutivos?
É fato – e a Ciência também tem reconhecido – que há métodos substitutivos, mais baratos e mais confiáveis que os testes realizados em animais, muitos dos quais já estão sendo substituídos.
Estes métodos modernos são mais relevantes para os seres humanos e verificou-se que eles têm melhor eficácia em prever reações do que os tradicionais e ultrapassados testes em animais.
Por exemplo, para avaliar o potencial de causar irritação na pele, podem ser utilizadas alternativas como a epiderme humana reconstituída. Os ensaios que utilizam pele humana doada de cirurgias plásticas provaram ser mais eficazes do que os cruéis testes em peles de coelhos.
Modelos também existem e podem ser utilizados para substituir os experimentos para testar a irritação dos olhos nos animais. Os efeitos de sensibilização da pele podem ser previstos a partir do exame de proteínas “in vitro”, em um tubo de ensaio), e a fototoxicidade também pode ser avaliada com um teste baseado em células.
Além disso, as empresas podem provar que os seus produtos são seguros, utilizando ingredientes já estabelecidos. Há, por exemplo, quase 20 mil ingredientes no banco de dados da União Européia, com informações disponíveis sobre dados de segurança comprovados.

50 Conseqüências Fatais de Experimentos com Animais
Fonte: Americans for Medical Advancement

1) Pensava-se que fumar não provocava câncer, porque câncer relacionado ao fumo é difícil de ser reproduzido em animais de laboratório. As pessoas continuam fumando e morrendo de câncer.[2]
2) Embora haja evidências clínicas e epidemológicas de que a exposição à benzina causa leucemia em humanos, a substância não foi retida como produto químico industrial. Tudo porque testes apoiados pelos fabricantes para reproduzir leucemia em camundongos a partir da exposição à benzina falharam.
3) Experimentos em ratos, hamsters, porquinhos-da-índia e macacos não revelaram relação entre fibra de vidro e câncer. Não até 1991, quando, após estudos em humanos, a OSHA – Occupational, Safety and Health Administration – os rotulou de cancerígenos
4) Apesar de o arsênico ter sido reconhecido como substância cancerígena para humanos por várias décadas, cientistas encontraram poucas evidências em animais. Só em 1977 o risco para humanos foi estabelecido[6], após o câncer ter sido reproduzido em animais de laboratório.
5) Muitas pessoas expostas ao amianto morreram, porque cientistas não conseguiram produzir câncer pela exposição da substância em animais de laboratório.
6) Marcapassos e válvulas para o coração tiveram seu desenvolvimento adiado, devido a diferenças fisiológicas entre humanos e os animais para os quais os aparelhos haviam sido desenhados.
7) Modelos animais de doenças cardíacas falharam em mostrar que colesterol elevado e dieta rica em gorduras aumentam o risco de doenças coronárias. Em vez de mudar hábitos alimentares para prevenir a doença, as pessoas mantiveram seus estilos de vida com falsa sensação de segurança.
8) Pacientes receberam medicamentos inócuos ou prejudiciais à saúde, por causa dos resultados de modelos de derrame em animais.
9) Erroneamente, estudos em animais atestaram que os Bloqueadores Beta não diminuiriam a pressão arterial em humanos, o que evitou o desenvolvimento da substância [Até mesmo os vivisseccionistas admitiram que os modelos de hipertensão em animais falharam nesse ponto. Enquanto isso, milhares de pessoas foram vítimas de derrame.
10) Cirurgiões pensaram que haviam aperfeiçoado a Keratotomia Radial (cirurgia para melhorar a visão) em coelhos, mas o procedimento cegou os primeiros pacientes humanos. Isso porque a córnea do coelho tem capacidade de se regenerar internamente, enquanto a córnea humana se regenera apenas superficialmente. Atualmente, a cirurgia é feita apenas na superfície da córnea humana.
11) Transplantes combinados de coração e pulmão também foram “aperfeiçoados” em animais, mas os primeiros três pacientes morreram nos 23 dias subseq¸entes à cirurgia [13]. De 28 pacientes operados entre 1981 e 1985, 8 morreram logo após a cirurgia, e 10 desenvolveram Bronquiolite Obliterante , uma complicação pulmonar que os cães submetidos aos experimentos não contraíram. Dos 10, 4 morreram e 3 nunca mais conseguiram viver sem o auxílio de um respirador artificial. Bronquiolite obliterante passou a ser o maior risco da operação.
12) Ciclosporin A inibe a rejeição de órgãos e seu desenvolvimento foi um marco no sucesso dos transplantes. Se as evidências irrefutáveis em humanos não tivessem derrubado as frágeis provas obtidas com testes em animais, a droga jamais teria sido liberada.
13) Experimentos em animais falharam em prever toxidade nos rins do anestésico geral metoxyflurano. Muitas pessoas que receberam o medicamento perderam todas as suas funções renais.
14) Testes em animais atrasaram o início da utilização de relaxantes musculares durante anestesia geral.
15) Pesquisas em animais não revelaram que algumas bactérias causam úlceras, o que atrasou o tratamento da doença com antibióticos.
16) Mais da metade dos 198 medicamentos lançados entre 1976 e 1985 foram retirados do mercado ou passaram a trazer nas bulas efeitos colaterais, que variam de severos a imprevisíveis . Esses efeitos incluem complicações como disritmias letais, ataques cardíacos, falência renal, convulsões, parada respiratória, insuficiência hepática e derrame, entre outros.
17) Flosin (Indoprofeno), medicamento para artrite, testado em ratos, macacos e cães, que o toleraram bem. Algumas pessoas morreram após tomar a droga.
18) Zelmid, um antidepressivo, foi testado sem incidentes em ratos e cães. A droga provocou sérios problemas neurológicos em humanos.
19) Nomifensina, um outro antidepressivo, foi associado a insuficiência renal e hepática, anemia e morte em humanos. Testes realizados em animais não apontaram efeitos colaterais.
20) Amrinone, medicamento para insuficiência cardíaca, foi testado em inúmeros animais e lançado sem restrições. Humanos desenvolveram trombocitopenia, ou seja, ausência de células necessárias para coagulação.
21) Fialuridina, uma medicação antiviral, causou danos no fígado de 7 entre 15 pessoas. Cinco acabaram morrendo e as outras duas necessitaram de transplante de fígado. A droga funcionou bem em marmotas.
22) Clioquinol, um antidiarréico, passou em testes com ratos, gatos, cães e coelhos. Em 1982 foi retirado das prateleiras em todo o mundo após a descoberta de que causa paralisia e cegueira em humanos.
23) A medicação para a doença do coração Eraldin provocou 23 mortes e casos de cegueira em humanos, apesar de nenhum efeito colateral ter sido observado em animais. Quando lançado, os cientistas afirmaram que houve estudos intensivos de toxidade em testes com cobaias. Após as mortes e os casos de cegueira, os cientistas tentaram sem sucesso desenvolver em animais efeitos similares aos das vítimas.
24) Opren, uma droga para artrite, matou 61 pessoas. Mais de 3500 casos de reações graves têm sido documentados. Opren foi testado sem problemas em macacos e outros animais.
25) Zomax, outro medicamento para artrite, matou 14 pessoas e causou sofrimento a muitas.
26) A dose indicada de isoproterenol, medicamento usado para o tratamento de asma, funcionou em animais. Infelizmente, foi tóxico demais para humanos, provocando na Grã-Bretanha a morte de 3500 asmáticos por overdose. Os cientistas ainda encontram dificuldades de reproduzir resultados semelhantes em animais.
27) Metisergide, medicamento usado para tratar dor de cabeça, provoca fibrose retroperitonial ou severa obstrução do coração, rins e veias do abdômen. Cientistas não estão conseguindo reproduzir os mesmos efeitos em animais.
28) Suprofen, uma droga para artrite, foi retirada do mercado quando pacientes sofreram intoxicação renal. Antes do lançamento da droga, os pesquisadores asseguraram que os testes tiveram  “perfil de segurança excelente, sem efeitos cardíacos, renais ou no SNC (Sistema Nervoso Central) em nenhuma espécie”.
29) Surgam, outra droga para artrite, foi designada como tendo fator protetor para o estômago, prevenindo úlceras, efeito colateral comum de muitos medicamentos contra artrite. Apesar dos resultados em testes feitos em animais, úlceras foram verificadas em humanos .
30) O diurético Selacryn foi intensivamente testado em animais. Em 1979, o medicamento foi retirado do mercado depois que 24 pessoas morrerem por insuficiência hepática causada pela droga.
31) Perexilina, medicamento para o coração, foi retirado do mercado quando produziu insuficiência hepática não foi prognosticada em estudos com animais. Mesmo sabendo que se tratava de um tipo de insuficiência hepática específica, os cientistas não conseguiram induzí-la em animais.
32) Domperidone, droga para o tratamento de náusea e vômito, provocou batimentos cardíacos irregulares em humanos e teve que ser retirada do mercado. Cientistas não conseguiram produzir o mesmo efeito em cães, mesmo usando uma dosagem 70 vezes maior.
33) Mitoxantrone, usado em um tratamento para câncer, produziu insuficiência cardíaca em humanos. Foi testado extensivamente em cães, que não manifestaram os mesmos sintomas.
34) A droga Carbenoxalone deveria prevenir a formação de úlceras gástricas, mas causou retenção de água a ponto de causar insuficiência cardíaca em alguns pacientes. Depois de saber os efeitos da droga em humanos, os cientistas a testaram em ratos, camundongos, macacos e coelhos, sem conseguirem reproduzir os mesmos sintomas.
35) O antibiótico Clindamicyn é responsável por uma condição intestinal em humanos chamada colite pseudomembranosa. O medicamento foi testado em ratos e cães, diariamente, durante um ano. As cobaias toleraram doses 10 vezes maiores que os seres humanos.
36) Experiências em animais não comprovaram a eficácia de drogas como o valium, durante ou depois de seu desenvolvimento .
37) A companhia farmacêutica Pharmacia & Upjohn descontinuou testes clínicos dos comprimidos de Linomide (roquinimex) para o tratamento de esclerose múltipla, após oito dos 1200 pacientes sofrerem ataques cardíacos em conseq¸ência da medicação. Experimentos em animais não previram esse risco.
38) Cylert (pemoline), um medicamento usado no tratamento de Déficit de Atenção/Hiperatividade, causou insuficiência hepática em 13 crianças. Onze delas ou morreram ou precisaram de transplante de fígado.
39) Foi comprovado que o Eldepryl (selegilina), medicamento usado no tratamento de Doença de Parkinson, induziu um grande aumento da pressão arterial dos pacientes. Esse efeito colateral não foi observado em animais, durante o tratamento de demência senil e desordens endócrinas.
40) A combinação das drogas para dieta fenfluramina e dexfenfluramina — ligadas a anormalidades na válvula do coração humano– foram retiradas do mercado, apesar de estudos em animais nunca terem revelado tais anormalidades.
41) O medicamento para diabetes troglitazone, mais conhecido como Rezulin, foi testado em animais sem indicar problemas significativos, mas causou lesão de fígado em humanos. O laboratório admitiu que ao menos um paciente morreu e outro teve que ser submetido a um transplante de fígado.
42) Há séculos a planta Digitalis tem sido usada no tratamento de problemas do coração. Entretanto, tentativas clínicas de uso da droga derivada da Digitalis foram adiadas porque a mesma causava pressão alta em animais. Evidências da eficácia do medicamento em humanos acabaram invalidando a pesquisa em cobaias. Como resultado, a digoxina, um análogo da Digitalis, tem salvo inúmeras vidas. Muitas outras pessoas poderiam ter sobrevivido se a droga tivesse sido lançada antes.
43) FK506, hoje chamado Tacrolimus, é um agente anti-rejeição que quase ficou engavetado antes de estudos clínicos, por ser extremamente tóxico para animais.] Estudos em cobaias sugeriram que a combinação de FK506 com cyclosporin potencializaria o produto. Em humanos ocorreu exatamente o oposto.
44) Experimentos em animais sugeriram que os corticosteróides ajudariam em casos de choque séptico, uma severa infecção sang¸ínea causada por bactérias. Em humanos, a reação foi diferente, tendo o tratamento com corticosteróides aumentado o índice de mortes em casos de choque séptico.
45) Apesar da ineficácia da penicilina em coelhos, Alexander Fleming usou o antibiótico em um paciente muito doente, uma vez que ele não tinha outra forma de experimentar. Se os testes iniciais tivessem sido realizados em porquinhos-da-índia ou em hamsters, as cobaias teriam morrido e talvez a humanidade nunca tivesse se beneficiado da penicilina. Howard Florey, ganhador do Premio Nobel da Paz, como co-descobridor e fabricante da penicilina, afirmou: “Felizmente não tínhamos testes em animais nos anos 40. Caso contrário, talvez nunca tivéssemos conseguido uma licença para o uso da penicilina e, possivelmente, outros antibióticos jamais tivessem sido desenvolvidos.
46) No início de seu desenvolvimento, o flúor ficou retido como preventivo de cáries, porque causou câncer em ratos.
47) As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado (*nota do tradutor: A Talidomina foi desenvolvida em 1954 destinada a controlar ansiedade, tensão e náuseas. Em 1957 passou a ser comercializada e em 1960 foram descobertos os efeitos teratogênicos provocados pela droga, quando consumida por gestantes: durante os 3 primeiros meses de gestação interfere na formação do feto, provocando a focomelia que é o encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os semelhantes aos de focas.)
48) Pesquisas em animais produziram dados equivocados sobre a rapidez com que o vírus HIV se reproduz. Por causa do erro de informação, pacientes não receberam tratamento imediato e tiveram suas vidas abreviadas.
49) De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação.
50) Muitos pesquisadores que trabalham com animais ficam doentes ou morrem devido à exposição a microorganismos e agentes infecciosos inofensivos para animais, mas que podem ser fatais para humanos, como por exemplo o vírus da Hepatite B.
Tempo, dinheiro e recursos humanos devotados aos experimentos com animais poderiam ter sido investidos em pesquisas com base em humanos. Estudos clínicos, pesquisas in vitro, autópsias, acompanhamento da droga após o lançamento no mercado, modelos computadorizados e pesquisas em genética e epidemiologia não apresentam perigo para os seres humanos e propiciam resultados precisos.
Importante salientar que experiências em animais têm exaurido recursos que poderiam ter sido dedicados à educação do público sobre perigos para a saúde e como preserva-la, diminuindo assim a incidência de doenças que requerem tratamento.
Experimentação Animal não faz sentido. A prevenção de doenças e o lançamento de terapias eficazes para seres humanos está na ciência que tem como base os seres humanos.
Zoofilia

Todos os anos, milhares de animais principalmente domésticos são violentados sexualmente ao ponto de perderem as suas vidas. Tamanha crueldade ocorre dentro das casas, nas ruas, sítios, fazendas, bordéis de animais e diversos ambientes para entreter e satisfazer sexualmente os devaneios e distúrbios sexuais humanos, tanto quanto gerar lucros à indústria pornográfica.
Ao analisar essa violenta realidade, observa-se que o Direito tem um papel primordial para resguardar, tutelar e proteger os animais, igualmente transformar as injustiças sociais e as práticas culturais desumanas e degradantes. Diversos países já iniciaram a labuta para a emancipação animal, cabe ao Brasil “descoisificar” a alimária e principalmente punir as práticas que deterioram a condição dos animais.A sociedade brasileira tem lutado cada vez mais em defesa dos direitos dos animais.
 Recentemente, diversos casos de maus tratos e de experimentos laboratoriais inadequados foram noticiados pela mídia nacional e causaram grande comoção e repercussão negativa.
Clama-se por normas que endureçam o tratamento dado a quem comete ilícitos contra animais e por novas regras que garantam maior proteção aos bichos.Zoofilia, também conhecida historicamente por bestialidade consiste na prática sexual de humanos com animais, treinados ou não, para fins de excitação, masturbação, contato oral-genital ou penetração. Pelo objeto de prazer ser um “não humano”, ou seja, o foco parafilico ou instrumento de prazer encontrar-se perturbado e transferido a um animal, a zoofilia é tratada como um transtorno sexual e não uma mera perversão.
Destarte a diferenciação da zoofilia para um comportamento sexual não patológico, pois este não causa alterações clínicas significativas, ou seja, as fantasias também conhecidas como fetiches, não possuem um caráter habitual e obsessivo, enquanto o parafílico só obtém satisfação sexual mediante o seu objeto de prazer, o que é considerada uma psicopatologia.
Comissão aprova pena de detenção para quem pratica zoofilia. ... LEGISLAÇÃO
Com o reconhecimento da senciência dos animais não humanos e entendimento destes como sujeitos de direito, convém certificar que a prática da zoofilia não deve ser admitida.  No país a bestialidade é um ato criminoso conforme o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientas, lei 9.605/98:O relator inseriu, na Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), o inciso que criminaliza a zoofilia, tornando a prática punível com as mesmas sanções aplicadas em casos de maus-tratos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Precisamos de zoológicos? Veja opiniões de ativistas e biólogos
De um lado, ativistas alegam que essas instituições prejudicam a saúde e a liberdade dos bichos. De outro, biólogos defendem o contato com o público .
Presos em espaços pequenos, longe da vegetação e do clima nativos, sem contato com outras espécies e, muitas vezes, sem qualquer companhia. Segundo ativistas, essa é a realidade enfrentada pelos animais de zoológico. Nesses espaços, eles estariam ainda expostos a maus-tratos e doenças, argumentam os críticos. Em suma, os zoos seriam instituições obsoletas, ainda muito parecidas com seus equivalentes do século 18, cujo objetivo era o entretenimento e a exibição ao público.
Uma vez organizadas, essas “coleções de animais” seriam difíceis de desmontar. Dificilmente, consegue-se reinserir os bichos no habitat natural, posto que eles se desconectaram da coletividade e, muitas vezes, não desenvolveram instintos necessários à vida selvagem. Pesa ainda o fato de que as áreas de origem podem estar degradadas, com comida escassa, poucos corredores migratórios e proximidade de rodovias. Muitos espécimes são visados por caçadores em busca de couro e pele. Nesse sentido, os zoos são um “mal menor”.
Os críticos, porém, cada vez mais tendem para um outro modelo de “tutela animal”, o dos santuários, já bastante difundido na Tailândia e nos Estados Unidos. O principal diferencial seria a extensão da área de inserção, abolindo em definitivo jaulas e gaiolas. O Brasil não tem essa tradição, mas isso deve mudar em breve: está em fase de implantação o Santuário de Elefantes do Brasil, no Mato Grosso. A propriedade tem 1.100 hectares (cerca de 11 km²) e capacidade para até 50 elefantes. Como o cerrado guarda semelhanças morfológicas com as savanas africanas, a adaptação é facilitada. A expectativa é que o lugar receba outras espécies silvestres no futuro.
No início do ano, o Zoológico de Buenos Aires foi fechado e deu lugar a um jardim botânico e centro de resgate de animais exóticos. Esses animais serão enviados para santuários — o Santuário de Elefantes do Brasil já se candidatou a parceiro. “No caso, são duas elefantas, uma africana e uma asiática, que, infelizmente, não podem ficar juntas. Elas estão numa situação muito triste porque ficam presas a maior parte do tempo”, explica Junia Machado, presidente do Santuário de Elefantes do Brasil e embaixadora brasileira do ElephantVoices.

Animais resgatados de circo também se beneficiam desse modelo. As futuras primeiras moradoras do Santuário de Elefante do Brasil têm esse perfil. Maia e Guida são asiáticas, têm cerca de 40 anos e foram criadas num circo de Minas Gerais. Em 2010, elas foram levadas para o zoo de Salvador e, hoje, estão em um sítio, à espera do novo lar. Para que a viagem ocorra, o Santuário dos Elefantes precisa levantar R$ 140 mil até o fim de setembro.
Os efeitos do cativeiro parecem ser especialmente nocivos aos elefantes. Eles têm almofadas nas patas projetadas para grandes caminhadas e bolsa de armazenamento de água, um sinal de que o corpo deles pede movimento. Quando ficam parados em recintos fechados, geralmente de cimento ou chão batido, pisam na própria urina ou fezes e desenvolvem infecções nas patas. Essas infecções são uma causa frequente de morte.
Animais em circo
Quem vai ao circo que tem animais em suas exibições, quase nunca percebe a realidade por trás do espetáculo. O sofrimento que estes animais passam ao longo de suas vidas dentro do circo chega ser superior ao de um animal abandonado. Por trás de um urso batendo palmas, um macaco vestido pedalando uma bicicleta ou um elefante se equilibrando em uma pata só, se esconde toda uma série de torturas abomináveis que transformas estes animais em meros fantoches de seus “domadores”, que travestem suas covardias para com estes animais em “bravuras” ao enfiar a cabeça dentro da boca ou obrigá-lo a se ajoelhar defronte a platéia.
Tendo em face este assunto, eu fiz uma pesquisa em diversos sites especializados em defesa dos animais e outros especialmente elaborados para ser uma fonte de denúncia dos maus tratos praticados pelos circo Brasil afora, e apresento aqui um pequeno resumo do que realmente acontece com fotos destes animais.
O tratamento que os animais recebem .Antes de chegarem no Circo, passam por meses de tortura, que começa na captura em seu habitat natural, sendo laçados, arrastados e muitas vezes até alvejados para caírem feridos. São transportados (traficados) em jaulas pequenas e apertadas.
Já no circo tem inicio o processo de domesticação do animal, onde estes levam surras diárias, ficam sobre seus próprios excrementos, são privados de alimentação e água, tudo isso até que seu “espírito seja quebrado” e passem a obedecer.
Quem vai ao circo que tem animais em suas exibições, quase nunca percebe a realidade por trás do espetáculo. O sofrimento que estes animais passam ao longo de suas vidas dentro do circo chega ser superior ao de um animal abandonado. Por trás de um urso batendo palmas, um macaco vestido pedalando uma bicicleta ou um elefante se equilibrando em uma pata só, se esconde toda uma série de torturas abomináveis que transformas estes animais em meros fantoches de seus “domadores”, que travestem suas covardias para com estes animais em “bravuras” ao enfiar a cabeça dentro da boca ou obrigá-lo a se ajoelhar defronte a platéia.
Os elefantes sofrem de problemas nas patas por falta de exercício, pois na natureza elefantes andam dezenas de quilômetros diariamente.
No circo os elefantes permanecem acorrentados o tempo inteiro, e os outros animais ficam enjaulados em condições extremas de maus tratos.
O comportamento dos animais que ficam a mexer constantemente a cabeça ou andando próximo às grades num frenético vai e vem, é uma das características de neurose e stress do cativeiro. Esse comportamento também encontrado em animais no zoológicos.
Os “treinamentos” consistem em serem dominados pelo fogo e pelo chicote, golpeados com barras de ferro e queimados na testa. Isso é praticado dezenas de vezes para nunca mais esquecerem da dor, e tomarem medo do carrasco treinador.
Muitos têm suas garras arrancadas e as presas extraídas ou serradas.
Os ursos têm o nariz quebrado durante o treinamento. Sua patas dianteiras são queimadas, para forçá-los a ficar sobre duas patas.
Os ursos são obrigados a pisar em chapas de metal incandescente ao som de uma determinada música. No picadeiro, os ursos ouvem a mesma música usada durante “o treinamento” e começam a se movimentar com medo, dando a impressão de estarem dançando.
Muitos têm as garras e presas arrancadas. Já foi constatado um urso com 1/3 de sua língua cortada.
Ursos cativos apresentam comportamento atípico, como andar de um lado para o outro.
Alguns ursos se auto mutilam, batendo com a cabeça nas grades da jaula e mordendo as próprias patas.
Os dentes são retirados para que os animais possam ser fotografados junto às crianças.
Ficam confinados sem as mínimas condições de higiene, sujeito à diversas doenças.
São obrigados a suportar mudanças climáticas bruscas, viajar milhares de quilômetros sem descanso
Não têm férias nem assistência veterinária adequada.
O que estes animais tem, é apenas o terror constante, pois aprendem desde cedo que se não obedecerem, serão castigados violentamente. Em um ambiente natural, uma zebra, elefante, foca, cachorros, leão, urso, chimpanzé, etc nunca pulariam sobre aros, dançariam em cima de cones, pedalariam bicicletas. Enfim, nunca, de maneira alguma fariam algo para nos entreter.

O que se faz no circo, é retirar a dignidade que estes animais tem, dando lhes um comportamento semi humano, ao vestirem-lhe roupas ridículas, fazerem andar sobre duas patas, pedalarem bicicletas e outras atitudes anti naturais, tudo isso com a única finalidade de atender nossos anseios mesquinhos. Tais espetáculos até seriam razoáveis na idade média, mas estando em pleno século XXI é inimaginável e inaceitável que isso ainda ocorra.
No congresso nacional está tramitando o Projeto de Lei 7291 de 2006, que proíbe o uso de animais em circos em todo território brasileiro. Atualmente sua tramitação está parada , pois como sempre nossos nobres deputados jogam contra os interesses da sociedade, e cancelaram a audiência públicado PL que iria ocorrer no início de novembro.

No site da WSPA Brasil, uma entidade que luta pelo bem estar dos animais, há algumas justificativas bem pertinentes para a proibição da utilização de animais em circos:

Motivos para a proibição de amimais em circos
Animais em circo sofrem uma vida inteira de maus tratos. Estes não incluem apenas as formas desumanas de treinamento (em sua maioria com o uso de choques, chicotes ou bastões pontiagudos), mas também os espetáculos em si, onde os animais, por sofrerem agressões para um suposto aprendizado, se comportam como nunca se comportariam na natureza, apenas por um capricho do ser humano. Além disso, passam suas vidas em espaços muito pequenos e em constante transporte, circunstâncias que causam alto grau de estresse aos animais. E, para piorar a situação, muitas vezes não têm à disposição alimento de qualidade ou em quantidade suficiente.
Exploração Animal

Nossas escolhas e atos são bem mais abrangentes do que em geral pensamos. Outras vidas estão em nossas mãos a cada decisão que tomamos.
Acreditamos que todos têm direito à informação para terem liberdade de escolha, por isso  pensando em ajudá-lo a despertar a compaixão. Somente o amor e o respeito pelos animais e pela natureza podem nos conduzir a uma sociedade mais justa e pacífica.
Estar vivo é uma enorme responsabilidade. A cada minuto estamos fazendo escolhas que interferem diretamente na vida de outros seres que habitam este planeta. Se essa interferência é positiva ou negativa, depende somente de nós. Uma nova consciência requer a abolição de todas as formas de exploração e também a coragem de deixar que somente a compaixão nos conduza. Esse sentimento é inerente a todos os serem humanos.
Tudo o que temos que fazer é reconhecê-lo, permitir que ele aflore em nós e se irradie ao nosso redor.Convidamos você a praticar a cultura da paz, e assim viver uma vida plena de sentido.
Guarda reposanavel de um animal de estimação
Um animal de estimação é parte da família da mesma forma que uma criança.
Além de ser verdadeiramente responsável por aquele que você conquistou, sendo desta forma um bom exemplo, passe adiante esse conceito para seus filhos, vizinhos, em seu trabalho. Assim estará promovendo ações positivas de responsabilidade e bem estar entre homens e a mim.
Com a evolução de pensamento das pessoas em relação aos direitos do animais, novas formas de proteção e busca por esses direitos foram surgindo. Dentro dessas formas, a criação de ONG de animais talvez seja a mais importante delas.
ONGs são Organizações Não Governamentais caracterizadas por ações sociais e políticas. São fundações sem fins lucrativos e, na maioria, de caráter autônomo. Geralmente vivem de patrocínios e doações. Uma ONG de animais funciona com esse propósito direcionado ao cuidado e à defesa dos bichinhos.
As ações das ONGs de animais são diversas, mas todas em prol da proteção animal. As de maior número são as ONG de resgate e tratamento de animais de rua, onde voluntários trabalham diretamente com animais abandonados, os tratando para serem entregues à adoção de famílias aprovadas pela própria ONG.
Outro exemplo de ação são as de exigência de direitos e luta por justiça em caso de maus-tratos aos animais. Há ONGs voltadas para essa questão mais jurídica, que não lidam diretamente com o animal necessitado, e sim com a sociedade e a legislação que protege os bichinhos.
Legislação animal no Brasil
Saiba de que forma a legislação animal pode contribuir para um mundo com menos abandono e crueldade contra os bichos
Embora a última década tenha trazido uma série de avanços na conscientização das pessoas em relação ao trato com os bichos, a legislação animal ainda é pouco expressiva no Brasil; fazendo com que a crueldade e o abandono de cães e gatos, entre outros pets, ainda seja presenciada com frequência em escala nacional.
Em função disso, cada vez mais associações e entidades surgem no País para buscar os direitos dos animais, tendo os amantes e defensores de bichos como grandes líderes da luta em favor de uma legislação animal mais detalhada e eficiente – que crie um cenário onde as multas e punições possam ser cada vez mais severas e, de fato, aplicadas aos que descumprem a lei.
Ainda muito generalizada, a legislação existente no que se refere aos animais viabiliza o encontro de uma série de brechas; impedindo que os que praticam maus-tratos ou o abandono de bichos sejam punidos.
Com isso, o País abre cada vez mais espaço para a prática de crueldades com os animais indefesos – sendo que, com a tecnologia dos dias de hoje, não somente presenciamos flagras de maus-tratos feitos por quem busca mais compaixão e amor para os pets; mas, também, atrocidades divulgadas em sites e redes sociais feitas pelos próprios agressores, que seguem totalmente impunes em função da falta de leis que estabeleçam algum tipo de justiça.
Para trazer um pouco de esperança aos que ainda lutam pelos direitos dos animais, algumas leis mais específicas foram criadas ao longo dos últimos anos, como a Lei dos Crimes Ambientais (de N° 9.605), a Lei de Procedimentos para o uso científico de animais (de N° 11.794) e o Código de Proteção aos Animais de São Paulo (de N° 11.977).
Os Maus Tratos contra Animais são hoje disciplinados pela Lei 9.605/98, em seu artigo 32, que assim dispõe:
"Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal."
-Aí vocês devem se perguntar porquê está se falando tanto dessa modificação no novo Código Penal onde as penas de maus tratos contra animais foram inseridas e com uma previsão de 1 a 4 anos de prisão já que existe uma lei em vigor que trata do mesmo assunto, mas cujas penas são brandas: detenção de três meses a um ano, e multa.
Teria sido muito mais simples e eficaz modificar o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, endurecendo as penas.Só que esse "endurecimento" das penas, o Senado preferiu passar para o Código Penal dando a falsa sensação de que finalmente os marginais que maltratam e matam animais serão punidos. Ledo engano !
Acontece que no Código Penal há um artigo, o 44, que diz assim:
Art. 44 - As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: (Alterado pela L-009.714-1998)
I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culpos
II - o réu não for reincidente em crime doloso;
III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.
O que é uma pena restritiva de direitos ?  Como o próprio nome diz, são aquelas que limitam o dia a dia do condenado de alguma forma, como a proibição de frequentar determinados lugares ou outra coisa que o juiz venha a fixar, mas que não levam a pessoa à prisão.
Dessa forma, o artigo 44 é bastante claro:  quando a pena for de até 4 anos  (COMO É O CASO DOS MAUS TRATOS PREVISTOS NO NOVO CÓDIGO PENAL), o bandido TERÁ DIREITO À SUBSTITUIÇÃO DA PENA DE PRISÃO POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS, OU SEJA, O INFELIZ NÃO SERÁ PRESO !

Maus tratos como saber o que é e como ajudar os animais
É inegável o crescimento da economia ligada aos animais domésticos, a chamada "pet economia", no Brasil, que somente perde para os EUA, em números ligados ao consumo de insumos neste mercado específico. Também já é comum nas grandes cidades brasileiras, o número crescente de pessoas que possuem animais de estimação, e passam a também consumir produtos, adquirir informações e procurar saber mais do tema.
Apesar disso, o abandono de animais aumenta visivelmente, movido pela crise econômica, desemprego, e sobretudo pela desinformação de muitos, que não cuidam em castrar seus animais, faltando planejamento para a manutenção e saúde dos animais de estimação, entre outros fatores. Como o abandono é diário e poucas cidades possuem planejamento previsto por lei para a vacinação e castração de animais de rua, além do encaminhamento para adoção, constata-se que, na maioria dos municípios brasileiros, há um aumento populacional de cães e gatos, a propagação de possíveis zoonoses, o que se torna também um caso de saúde pública.
A proteção animal vem ganhando força nas grandes cidades. Os protetores são pessoas que atuam, na sua grande maioria sem auxílio governamental, comprometendo a própria renda e contando com ajuda da população, valendo-se de uma pequena rede de amigos, de redes sociais, ou organizando-se em grupos, ou ONGs, em um número muito restrito.
Essa rede dos protetores envolve o resgate, a castração, a preparação de cães e gatos para adoção, a conscientização sobre a posse responsável, eventos e palestras, denúncias de maus-tratos, compartilhamento de informações técnicas. Uma parte atua na busca de políticas públicas para o setor, atuando na política local, já que essa rede faz o que deveria ser feito pelo Poder Público, como o controle populacional, a conscientização, entre outras atribuições. A população também contribui para tais dificuldades, já que algumas pessoas abandonam os animais nas ruas, em portas de abrigos, com a intenção de que algum protetor faça o resgate e dê abrigo.
Incrivelmente, a desinformação e crenças equivocadas sobre castração, e até a implementação da remoção como solução, mostram que um dos maiores desafios atuais é conseguir, de fato, uma conscientização. Temos que aproveitar todos os caminhos: as redes sociais, as mídias, os espaços em jornais, TVs. Todos são importantes para difundir a importância dessas políticas no âmbito governamental, ter consciência do impacto dessas ações na sociedade, dirigida a todos: nas escolas, aos políticos e ao cidadão comum.
 Isso é fundamental para que se possa avançar no tema e conseguirmos um quadro melhor para os animais em nosso país.
Antes de adotar um bicho:
- Obtenha a concordância de todos da família;
- Verifique se há recursos financeiros necessários para manter o bichinho. Ele vai precisar de ração, medicamentos e eventuais cuidados veterinários;
- Verifique se há quem fique com ele durante viagens inesperadas, férias e feriados prolongados;
- NÃO dê animais de presente. Não imponha um animal a quem não fez uma escolha consciente de adotá-lo. Animais não são brinquedos ou objetos, nem presentes!
- NÃO adote ou compre um animal de uma determinada raça só porque está na moda, pois a moda passa. Os vira-latas também são maravilhosas companhias.
- Se escolher adotar um filhote, lembre-se: ele é fofinho e pequenininho agora, mas vai precisar de mais cuidados, terá que ser disciplinado e crescerá rapidamente. Se você não tem paciência ou tempo para criar e disciplinar um filhote, adote um animal .
- Os filhotes costumam ser estabanados e precisam ser disciplinados, com carinho, para não roerem, arranharem ou quebrarem objetos e móveis. Seja paciente e deixe-o com muitos brinquedos!
- Lembre que todo bichinho precisa de visitas periódicas ao médico veterinário, de atenção e carinho. Não basta dar só comida e água, é necessário dar amor;
- Esteja consciente de que todo animal faz xixi e cocô. Verifique quem vai se responsabilizar pela limpeza da caixa de areia do gato ou do local escolhido por seu cão;
- Animais não podem ficar ao relento, passando frio ou calor. Se ele for ficar no quintal, você terá que providenciar um abrigo fresco no verão e quentinho no inverno. Também não é correto deixar o animal preso ou acorrentado. Animais precisam de espaço, carinho e exercícios;
- Mesmo morando em apartamento, a lei lhe garante o direito de ter animais de estimação. Você só tem que tomar cuidado para não incomodar os vizinhos;
- Considere adotar um segundo animal. Bichos que têm companhia de outros animais são mais seguros e felizes, raramente têm depressão ou tristeza, brincam e se divertem sem ficarem dependentes dos humanos.

Depois de adotar um bicho:

- Assim que o seu amigão chegar em casa, coloque imediatamente uma plaqueta com seu nome e o seu telefone na coleira dele. Se por infelicidade ele algum dia fugir e se perder, será facilmente devolvido a você;
- Pesquise a legislação de sua cidade e, se necessário, faça o RG do animal no Órgão Público Responsável. Com isso, caso algum dia ele seja apreendido pela carrocinha, você será avisado;
- Caso seu bichinho ainda não tenha sido esterilizado, providencie a o mais rapidamente possível. Dessa forma, você evitará crias indesejadas e estará contribuindo para pôr um fim ao ciclo de abandono de animais;
- É necessário colocar telas de proteção em janelas, áreas de serviço e varandas de apartamentos para evitar quedas fatais ou que provoquem ferimentos muito sérios;
- Mantenha o animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua, principalmente se for sem supervisão de um humano adulto;
- Para os cães, passeios são fundamentais. Mas atenção: só permita que eles saiam de casa acompanhados por uma pessoa responsável. O bichinho deve usar coleira com identificação e guia. A pessoa que conduzir o animal precisa ter força para contê-lo, se ele for de porte grande. Ao passear em vias públicas, recolha e jogue o cocô no lixo;
- Gatos não precisam fazer passeios na rua. Eles vivem muito bem dentro de casa ou do apartamento. Caso tenha que sair de casa com seu gato, use a caixinha de transporte. As ruas urbanas são muito perigosas para gatos soltos e desacompanhados, eles podem ser atropelados ou envenenados. Se você mora em casa, veja a possibilidade de colocar telas de proteção nos acessos para a rua;
- Forneça água, alimento balanceado, abrigo contra o calor, frio e chuva. Jamais deixe seu animal preso e/ou acorrentado;
- Banhe, escove e exercite o animal periodicamente. Gatos de pêlo curto não necessitam de banhos constantes;
- Leve o animal regularmente ao veterinário;
- Mantenha em dia a vermifugação e a vacinação;
- Zele pela saúde psicológica do animal. Dê-lhe atenção, carinho, estímulos e ambiente adequado;
- Se necessário, eduque o animal por meio de adestramento, mas sem agressividade e respeitando suas características comportamentais. Recompensas funcionam melhor que castigos;
- Eduque as crianças para respeitar o amigão da casa. Não as deixe bater, morder, chutar, torcer, puxar ou jogar o animal contra paredes, de escadas e de janelas. Muitos animais que ferem crianças foram agredidos primeiro e só estavam se defendendo. Dê um ótimo exemplo e não maltrate seu animal;
- Quando for viajar para lugares onde não é possível levá-lo com você, deixe-o com um parente ou amigo ou peça que cuidem dele na sua ausência. Em último caso, leve-o em um bom hotel, onde não fique confinado e receba atenção;
- Nunca abandone nenhum animal. Ele corre o risco de sofrer todos os tipos de maus-tratos na rua, como espancamento, mutilações, envenenamento, queimaduras... Ele sentirá frio, fome e sede. Ele poderá ser atropelado, ficar ferido, doente, sentir dor, medo, tristeza...



Praticar maus-tratos contra animais é crime previsto no código penal.

Se você presenciar alguém abandonando ou mal-tratando um animal, você deve denunciá-lo à polícia!
São exemplos de maus-tratos: abandono de animais; mantê-los trancafiados em locais pequenos ou anti-higiênicos ou ainda permanentemente presos a correntes; agredir, espancar, golpear, envenenar ou mutilar um animal; utilizar animais em apresentações públicas que possam lhe causar pânico ou estresse; e não submeter o animal a cuidados veterinários caso adoeça ou seja ferido.
Qualquer cidadão que presenciar crueldades contra animais deve chamar a polícia o mais rápido possível. Não sendo um caso de vida ou morte, o cidadão pode se dirigir à delegacia mais próxima para fazer sua denúncia, de preferência amparado por provas (fotografias datadas) ou testemunhas, ou mesmo solicitar uma viatura pelo 190 em caso de flagrantes. As autoridades públicas são obrigadas a registrar a ocorrência e a abrir uma investigação, que pode requerer laudos e declarações de veterinários ou a realização de necropsias. Como os animais são tutelados pelo Estado, qualquer processo judicial decorrente da denúncia terá seus gastos inteiramente cobertos pelo poder público.
como denunciar o abandono e os maus-tratos a animais.
Você tomou conhecimento de que em sua cidade ou próximo à sua residência o CCZ está assassinando animais:
Vá até a diretoria do Órgão Público e indique o site.
Conscientize as pessoas a nunca abandonarem seus animais;
A nunca adquirir um animal por impulso;
A nunca chamar a carrocinha;
Imprima panfletos educacionais e distribua o máximo que puder:
Fotografe e/ou filme os animais antes, durante e depois da captura. Principalmente nos locais em que eles são encaminhados pela carrocinha - provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.



 Depoimento de uma protetora de animais
"Vou falar um pouco de como foi ser protetora por quase 20 anos, na região de são Paulo.Sobre a garra, a esperança, a dedicação, a paciência, o amor, a compaixão, a dignidade, entre outros predicados que um protetor precisar ter para não se perder pelo caminho.
Sim, é realmente uma missão árdua, na qual se recebe muitas críticas, como: "Com tantas crianças precisando de ajuda você fica se preocupando com bichos", " Você não tem mais o que fazer", "Sei bem o que são essas ongs, só rola dinheiro", "Mas se você não recolhe os animais então o que você faz?", e muitas outras barbaridades.
Mas, após um momento e outro de desânimo, estamos novamente de cabeça erguida, prontos para mais uma batalha, pois nossos amados amiguinhos contam com nossa mão amiga para apoia-los e defende-los.
Muitos pensam que quem realizada trabalho voluntário, faz isso porque não tem mais o que fazer, então decide voluntariar, mas é totalmente o contrário. A grande parte dos voluntários/protetores são pessoas que trabalham, tem família, filhos, pais, problemas a resolver como qualquer outra pessoa, mas mesmo diante de uma vida atarefada, reservam um tempinho para auxiliar o próximo, seja ele de 2 perna sou 4 patas.
  A Proteção Animal tem um espaço para atuar, pedir ajuda e ficar mais evidenciada. Isso contribuiu muito para a causa animal. Mas infelizmente, esses recursos ainda não são suficientes para o número de abandonos e casos de maus-tratos dos animais. Sem contar que o Poder Público não age como deveria agir, no sentido de dar condições e criar órgãos de assistência para esses animais, apoiando também o trabalho dos Protetores de Animais.
 Os Protetores de Animais Independentes são heróis de carne e osso, que se dispõem a ajudar e a socorrer os animais, mesmo, com vários resgatados e encontrando dificuldades financeiras para lidar com tantos casos que encontram pela frente. Isso faz com que se sobrecarreguem, e por isso é importante que a população colabore com eles.
Embora ajam como verdadeiros heróis, os Protetores de Animais são seres humanos que sofrem, choram, se deprimem, ficam doentes e têm suas limitações. Têm suas vidas, trabalham, estudam, têm família ou não, mas de desdobram para se dedicarem à causa animal. Eles lutam pela defesa dos direitos dos animais e reivindicam do Poder Público,açoes que ajudaria muito se houvesse,apoio para castração,Eventos de Adoção,Leis de Defesa e Proteção Animal mais eficazes,Campanhas de Educação e Conscientização da população,Ações e medidas contra toda forma de exploração animal.
Quem se dedica à Proteção Animal é movido por um sentimento muito forte, a vontade de ajudar e o amor aos animais, que o motiva a se levantar, todos os dias e seguir adiante na causa animal, mesmo quando vem o desânimo!
A gratificação de ver o antes e o depois de um animal socorrido, resgatado e cuidado por ele, com amor e carinho, sendo adotado e recebendo um lar e vivendo com dignidade e muita afetividade, esse é o maior prêmio e recompensa para quem se dedica à causa animal.
O que dificulta a missão do Protetor de Animais é a ignorância humana e a incompreensão, pois, várias pessoas, ainda não entenderam que o animal é um ser senciente, sente tudo que sentimos, dor, tristeza, alegria, amor, têm sua individualidade e necessidades físicas e biológicas.
A insensibilidade das pessoas, também, afeta os Protetores, que, por vezes, não têm apoio e não são entendidos pelas pessoas de seu convívio. Sendo tratados como exagerados, emotivos, sentimentais e, até, como loucos.
Aquele que atua na Proteção Animal, o faz, por saber, que os animais em certas situações, não têm como se defenderem sozinhos e pedirem ajuda, dependem do ser humano para ajudá-los e protegê-los, por isso, mesmo diante do estresse e da dificuldade, o Protetor persiste em ajudar os animais.
Muitos Protetores não têm ajuda de governo e para socorrer animais, em situação de risco, tiram recurso do próprio bolso para alimentar, vacinar e castrar os animais.
Para conseguir mais recursos, os Protetores, realizam bingo, bazar e rifa para arrecadar dinheiro, para para comprar ração, medicamento, pagar veterinário, produtos de limpeza e outras coisas mais.
Os Protetores prestam um grande serviço à sociedade, e, por vezes, não têm o justo reconhecimento e o devido apoio. Vários protetores ficam endividados, seja no cartão de crédito ou no cheque especial, devido às despesas em clínicas veterinárias, para tratamento do animal ou em Pets Shops, para compra de ração ou medicamentos.
Todo Protetor visa encaminhar o animal para adoção, mas, infelizmente, nem sempre isso acontece, pois, existem critérios para adoção responsável, como conhecer antes a pessoa, onde mora, como vive, para ver em que condições o animal irá ficar, pois tem gente que adota e acaba não cuidando dele e adoção, assim, não adianta nada.
Adoções, para qualquer pessoa, podem resultar do animal ser devolvido ou incorrer em outro abandono, por isso, o Protetor acaba ficando com muitos animais sobre seus cuidados, exigindo espaço e recursos que se sacrifica para obter.
Para o cuidado e amparo a esses animais, um protetor precisa de recursos financeiros para ração, despesas com castração, remédios e vacinas.
E o que complica ainda mais a vida de um Protetor é que as pessoas o procuram mais para pedir ajuda e não para ajudar. Eles recebem dezenas ou até centenas de pedido, por dia, para socorrerem e resgatarem animais, em situação de risco, e, ainda, têm os casos que abandonam os animais em frente de suas casas.
Todos na sociedade podem fazer algo, se não puder resgatar, pode-se ajudar quem faz,e todos precisam de sua ajuda, quanto mais mãos nessa massa mais homogenia ela ficará.
E chegará um dia em que a sociedade não deixará um animal desamparado,mas para isso acontecer precisamos que deixemos brotar em nossos corações amor incondicional e a compaixão , e maior ainda o amor a vida  de tudo que na terra vive, somos todos criados pelos mesmo Deus,para um dai podermos chegar ao pai criador de  todo o universo.

A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem. – Arthur Schopenhauer




quarta-feira, 22 de agosto de 2018

A terapia do perdão


Perdoar independe de esquecer. Uma coisa nada tem a ver com a outra, são coisas distintas – até porque não somos alienados. Temos no cérebro uma memória que registra todos os fatos, por isto quem perdoa não tem que, necessariamente, esquecer do agravo sofrido. O que é preciso, na verdade, é esquecer no sentido de diluir a mágoa, a raiva ou o ressentimento que o fato gerou, caso contrário o perdão é superficial ou até mesmo ilusório.

Esse tipo de esquecimento é extremamente benéfico para quem sofreu algum tipo de agressão, porque a energia gerada, a cada instante em que se revive o fato infeliz, aumenta a ferida que se formou e numa verdadeira roda viva acumula novo e desnecessário sofrimento. Tanto isto é uma verdade que a própria ciência da psicologia diz a todo instante, atestando que o esquecimento da mágoa por si só vale como uma excelente psicoterapia, pois que...

O apego à ofensa propicia ao ofendido a oportunidade de carregar sozinho a chaga em que ela se constitui.

A diferença está naquele que realmente perdoa e consegue libertar-se daquela parte pesada da lembrança a ponto de não mais sofrer ao relembrá-la. Daí, como diz Divaldo Pereira Franco: “Perdoar é bom para quem perdoa.”, ou seja, quem perdoa livra-se do fardo triste que carregava e quem foi perdoado nem sempre alcança a mesma graça de vez que assumiu um ônus pelo qual responderá, ainda que perdoado.

Alguém diria: “mas então prevalece a Lei de Talião*?” E responderemos: Absolutamente que não! Prevalece e prevalecerá sempre a misericórdia divina, a Lei de Causa e Efeito, segundo, a qual Deus nos propicia o ensejo de resgatar nossos erros, ou dívidas, como querem alguns, valendo lembrar que esse pagamento não acontece necessariamente pela dor, especialmente quando o ofensor se arrepende do ato que praticou, podendo assim anular seu débito pela força do amor e doação que dispensar a outrem.Vemos isto no Evangelho de João, quando ele afirma que: “O amor cobre uma multidão de pecados”.

Quanto a Lei de Talião, embora absurda e abominável a nossos olhos, era uma necessidade daquela época em que o homem era bárbaro, época em que o homem tinha muito pouca consciência do que era Amor e Respeito, e que só era contido pelo medo dos castigos, tão ou mais horríveis que o ato praticado.

Foi essa uma das grandes razões da vinda de Jesus ao nosso Planeta. Uma das partes mais lindas de sua missão foi justamente mudar a concepção de um Deus tão bárbaro quanto o homem, ensinando sobre um Deus justo... Mas infinitamente bom. Severo... mas infinitamente misericordioso. Um Deus que a tudo perdoa, mas que deixa ao sabor do livre arbítrio de cada um a responsabilidade de suas atitudes e o aprendizado que elas possam trazer.

Ainda enfocando as benesses de que é alvo aquele que perdoa, lembramo-nos que Emmanuel, Espírito de grande sabedoria, numa psicografia do nosso bom e inolvidável Chico Xavier, nos esclarece em “O Consolador”, questão 337:

“Concilia-te depressa com o teu adversário” – essa é a palavra do Evangelho, mas se o adversário não estiver de acordo com o bom desejo de fraternidade, como efetuar semelhante conciliação?

- Cumpra cada qual o seu dever evangélico, buscando o adversário para a reconciliação precisa, olvidando a ofensa recebida. Perseverando a atitude rancorosa daquele, seja a questão esquecida pela fraternidade sincera, porque o propósito de represália, em si mesmo, já constitui uma chaga viva para quantos o conservam no coração. ”

Vemos aí, embutida nas palavras de Emmanuel mais um alerta a considerar; aquele que busca sinceramente o perdão já está fazendo dignamente a sua parte, ainda que o ofendido se recuse. Quando aquele que concede o perdão não deve se ater ferrenhamente ao que vai ser feito do perdão que concedeu, pois já fez a sua parte, também aí, o que se seguir é problema do perdoado.

Sabemos que mesmo com todo estes conhecimentos muitas vezes perdoar é um aprendizado difícil, que, não raro, requer um esforço muito grande. Mas por isto mesmo é divino, é o caminho da porta estreita que vale a pena enfrentar, pois se o próprio Cristo nos disse que devemos perdoar “setenta vezes sete”é porque em sua divina sabedoria sabia que não só o ofensor, mas também o ofendido possui fragilidade de caráter e igualmente ser perdoado setenta vezes sete.

Para concluir lembramo-nos de que... esquecendo ou não, se o perdão é algo muito importante para o perdoado, é ainda muito mais para aquele que tem a felicidade de conseguir perdoar, porque...

Quem perdoa já cresceu no amor... Quem humilde e sinceramente pede perdão... Caminha para o mesmo crescimento.

A história do perdão não começa com Jesus, mas é ele quem enfatiza, justifica e exemplifica seu exercício, como ninguém.
O Evangelho, considerado o maior tratado psicoterapêutico de que a humanidade tem notícia e Jesus, o Psicoterapeuta por excelência, ensinando o perdão incondicional, constante, indistinto, motivam um dos mais perfeitos comportamentos, responsáveis pela saúde e pela harmonia pessoal.
Tanto quanto a Regra Áurea, e intensamente vinculada a ela, a ideia do perdão apresenta-se nas diversas culturas da Terra perdendo-se seu início na noite dos tempos. O tema está investido de tanta importância para a alma em desenvolvimento, que não erraremos ao inferir que o Mestre Jesus, ordenou aos seus profetas que semearam o seu conceito a todos os povos, em todos os tempos.
A alma abarcando todas as possibilidades virtuosas com que foi criada, permanece, no geral, insensível ao impulso da humanização e da sensibilização que lhe compete desenvolver para galgar patamares espirituais mais altos.
Todos os estudos e esforços que pudermos fazer na área intelectual a respeito do entendimento e providencialidade do perdão nos darão subsídios para exercê-lo no campo moral, emocional e dos sentimentos.
Serão valiosíssimas a prece, a meditação e os exemplos das almas superiores de que temos conhecimento, no cultivo da percepção e da intuição.
As pessoas que nos despertam raiva e julgamentos nos dão oportunidade de perdoar reiteradas vezes, e os desafios de perdoarmos a nós mesmos nos ensinarão muito sobre o perdão.
Toda intervenção que visa tratar problemas, suas causas e seus sintomas com o fim de restabelecer a saúde ou o bem estar é chamada terapia. O perdão é a terapia de ouro para os nossos problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos.
A área da Psicologia têm apresentado avanços quanto ao tema. Em um artigo de 2012, os pesquisadores Rodrigo Gomes Santana e Renata Ferrarez Fernandes Lopes, da Universidade Federal de Uberlândia, estudando o perdão, em seu artigo “Aspectos Conceituais do Perdão no Campo da Psicologia”, constatam que, por ser a Psicologia uma ciência relativamente nova, o interesse pelo estudo do perdão também é recente.
Apesar da importância do perdão dentro de algumas tradições religiosas, sobretudo nas três grandes tradições monoteístas, que vêm articulando o conceito e a prática do perdão há milênios, levou tempo para que surgissem estudos sistemáticos sobre o tema, especialmente no Brasil.
Até pouco tempo a Psicologia científica não havia dedicado quase nenhuma atenção ao assunto. É somente a partir da década 1980 que surge um interesse intensivo e metodologicamente estruturado, voltado para o estudo do perdão, observam os autores.
Eles constatam e descrevem esforços de pesquisadores de várias universidades do país que demonstram a importância desse processo comportamental para quem perdoa, para quem é perdoado e para a sociedade.
Os estudos analisados pelos autores, mostram que, apesar dos pesquisadores concordarem sobre o que não seja o perdão, eles demonstram divergências em como o compreendem, fato que leva a implicações importantes na maneira de estudá-lo.
Uma corrente de pesquisadores considera o perdão como sendo um fenômeno intrapessoal, ou seja, o indivíduo deve resolver-se dentro de si mesmo, sem a necessidade da participação do ofensor. Isso pode acontecer mesmo que o ofendido não tenha mais relação com o ofensor, ou mesmo que esse tenha falecido.
A outra corrente entende que o perdão deva ser abordado de forma interpessoal, ou seja, importa a relação com o outro. É levada em conta a forma de relacionamento antes e depois do incidente e como cada um contribui para o relacionamento. Nesse sentido, estimulam-se conversas francas e as terapias familiares onde os conflitos são discutidos abertamente e cada um coloca seu ponto de vista, suas razões para ter agido de determinada forma.
Segundo eles, não existe ainda uma definição consensual sobre o que é perdão no campo da Psicologia, “essas diferenças nos sentidos atribuídos ao perdão não são necessariamente problemáticas neste estágio recente de estudos… Em outras palavras, embora as definições sejam plurais, o objetivo último das investigações que envolvem o perdão é descobrir maneiras de promover atitudes positivas que possam sustentar a decisão de perdoar”, concluem.
Existem esforços individuais muito bem sucedidos, como por exemplo, os citados por Divaldo Franco em seu seminário “O perdão e o autoperdão”, em que a terapeuta de Boston, dra. Robin Casarjian, apresenta visões práticas da aplicabilidade do perdão.
A autoterapia do perdão de Robin é gradativa, como em um treinamento.
É preciso repetição para que esse ato seja perfeitamente dominado, integrado e natural. Ela afirma que o perdão é algo que se pode fazer imediatamente, mesmo quando existam pessoas que não nos sintamos prontos a perdoar.
Recomenda que se inicie no que chama “território neutro”, ou seja, com pessoas que não conhecemos realmente, com quem não temos histórias de raiva e ressentimento. Essa proposta permite que se acostume com o processo, iniciando com alguns pontos básicos.
Ela ensina a aceitar e vivenciar a raiva, diluí-la e nunca cultivá-la. Mostra que perdoar é mais do que algo que se faz quando se está culpado, zangado ou ressentido. Pode-se trabalhá-lo com qualquer um; e explica que ao encontrarmos alguém, o impulso do ego é julgar e fazer distinções para determinar se estamos lidando com um amigo ou inimigo em potencial.
Somos ainda essencialmente julgadores e esses julgamentos mantêm nossos corações fechados e nos separam dos outros. Nós nos afastamos por meio de uma presunção de superioridade ou nos isolamos estabelecendo nossa inferioridade. Ou diminuímos e julgamos a nós mesmos e nos tornamos ‘errados’, ou projetamos a separação de nosso self, tornando os outros errados e criando bodes expiatórios para carregar o fardo de nossas inseguranças e medos.
A prática do perdão em “campo neutro” do conceito da dra. Casarjian é muito interessante. Quando cumprimentamos alguém com um olá, esse costuma ser nosso reconhecimento que outra pessoa está diante de nós. Em uma certa cultura africana, a saudação significa “eu o vejo”, não “eu vejo você”, referenciando um corpo, mas a sua natureza central, sempre digna de respeito, reconhecimento e amor.
Como toda terapia implica em procedimentos, exercícios e esforços de modificação, não basta o conhecimento intelectual do conceito, mas ela propõe que três vezes ao dia, por alguns minutos, onde estejamos, pratiquemos o perdão com pessoas que nunca vimos antes, ou que não conhecemos bem. Vejamos nelas pessoas pacíficas, amorosas e sábias, ou seja, que vejamos luz em todos.
A partir do perdão em “campo neutro”, em seu “O Livro do Perdão”, a dra. Robin desenvolve exercícios de perdão aplicados aos pais, cônjuges, crianças e a nós mesmos. Ela considera “que as pessoas que perdoam, são capazes de ir além do mero conformismo rumo a uma cura mais profunda e a uma vida mais feliz.”.
Perfeitamente inspirada nos conceitos de Jesus, a Doutrina Espírita com Allan Kardec em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo X, traz comentários valiosíssimos sobre o tema, tanto por parte de Kardec quanto dos Espíritos da Falange Verdade como o Apóstolo Paulo e São Luís, em que tomando por base as passagens de Jesus registradas no Evangelho, aprofundam os entendimentos e trazem novas luzes e incentivo à sua prática.
Os Espíritos André Luiz, Emmanuel, Joanna de Angelis, Hammed, entre tantos outros, em livros complementares à Codificação, oferecem um conteúdo vastíssimo sobre o tema.
André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, nos mostra as consequências de não perdoar pela ótica espiritual. Em várias passagens ele exibe cenário, personagens e as consequências, ficando claro que o perdão, quando não concedido pela alma na Terra, pode significar a continuidade da animosidade e do desforço entre as partes envolvidas nos dois planos da vida.
Constatamos esse fato nas Assistências espirituais de desobsessão. Nesse aspecto, continua atualíssima a advertência de Jesus quando nos ensina “reconciliai-vos o mais depressa com o vosso adversário, enquanto estais com ele no caminho”.
Joanna de Angelis, a orientadora do médium Divaldo Pereira Franco, apresenta-nos uma série de estudos psicológicos onde não falta o tema do perdão.
Em seu “Liberta-te do Mal”, ela afirma que sem o equilíbrio psicofísico, ou seja, do corpo e da mente, muito difícil se torna o autoconhecimento, o discernimento e a consciência ante os desafios da existência. Assevera ainda que são inúmeros os males causados aos tecidos nervosos quando as criaturas reincidentemente cultivam ideias nocivas.
Pessimismo, mágoa, desejo de vingança, ciúme, rebeldia emocional transformam-se em tóxicos destrutivos para o organismo, agredindo células e abrindo espaço para a contaminação bacteriológica. Depressões e distúrbios do pânico, ansiedades e angústia também são produtos do cultivo de sentimentos desalinhados na nossa mente.
No sentido de minorar esses desequilíbrios, ela indica a terapêutica do perdão das ofensas. Lembra, que praticarmos o perdão não significa que o ofensor ficará liberado da responsabilidade do ato ignóbil praticado, e orienta que não deixemos que a mágoa peça conta ao ofensor em apelos de justiça feitos por nós à Divindade. O ofensor é o infeliz. Ela pondera que, em certos casos, muitos dos que nos combatem gostariam de estar em nosso lugar, ou fazer o que fazemos, mas verificando essa impossibilidade, ao invés de crescerem moralmente, apedrejam-nos o nome. Recorda-nos, ainda, que tudo o que acontece tem uma finalidade útil no caminho do nosso aprimoramento.
– “Senhor, quantas vezes pecará meu irmão contra mim, que lhe hei de perdoar? Será até sete vezes?”
Jesus respondeu-lhe calmamente:
– “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.”
Humberto de Campos, Espírito, nos relata em seu “Boa Nova”, capítulo 10, que, a partir dessa resposta dada a Pedro por Jesus, lhe ensinando a necessidade do perdão incondicional na sublime obra da redenção, o Mestre passou a aproveitar as menores oportunidades para enfatizar a lição aos seus apóstolos, que a absorveram e foram fiéis a ele após a sua partida, perdoando indistintamente.
Espelhando-nos em seus exemplos possamos, também nós, a breve tempo, alcançarmos o entendimento, a prática e o sentimento dessa ação virtuosa em nome de nossa paz.

domingo, 29 de julho de 2018

que tal, acabar com o consumo de plásticos, vamos começar?

15 motivos para você pensar duas vezes antes de usar um canudo plástico:

  1. 44% de todas as espécies de pássaros marítimos ingeriram plástico.
  2. Só em Los Angeles, 10 toneladas de plástico são levados ao Oceano Pacífico por dia.
  3. Nos últimos dez anos produzimos mais plástico do que no século passado inteiro.
  4. Metade do plástico que usamos, nós o utilizamos apenas uma vez e em seguida o descartamos.
  5. A quantidade de plástico jogado fora a cada ano é suficiente para dar a volta ao mundo quatro vezes.
  6. Hoje em dia só reciclamos 5% do plástico que usamos.
  7. O plástico representa 10% de todo o lixo que o homem produz.
  8. O plástico demora mais de 100 anos para se decompor.
  9. 80% da poluição dos mares pelo plástico é vinda de terra firme e é levada aos oceanos por fatores como a chuva, por exemplo.
  10. O plástico constitui cerca de 90% do lixo que flutua na superfície dos oceanos.
  11. Cerca de 1.000.000 de aves marinhas e 100.000 mamíferos marinhos morrem anualmente por conta da poluição de plástico nos mares.
  12. Praticamente todo o plástico já produzido no mundo ainda existe de alguma forma (com exceção de uma pequena parte que foi incinerada).
  13. Produtos químicos do plástico podem ser absorvidos pelo corpo humano. 93% dos estadunidenses com idades a partir de seis anos testaram positivo para BPA (um produto químico do plástico).
  14. Alguns compostos encontrados no plástico foram acusados de alterar nossos hormônios.
  15. 88% da superfície dos oceanos do mundo está contaminada com lixo plástico.
Agora que você sabe disso vai querer reduzir o seu impacto ambiental, não é mesmo?

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Doença sexualmente transmissível Também chamada de: Infecção sexualmente transmissível

Infecção transmitida por contato sexual, causada por bactérias, vírus ou parasitas.
Aqui está as mais comuns

  • Vírus do papiloma humano
    Infecção que causa verrugas em diversas partes do corpo, dependendo do tipo do vírus.
  • Herpes genital
    Infecção comum sexualmente transmissível caracterizada por dor e feridas genitais.
  • Clamídia
    Uma doença comum e sexualmente transmissível que pode não apresentar sintomas.
  • Gonorreia
    Infecção bacteriana sexualmente transmissível que, se não for tratada, pode causar infertilidade.
  • AIDS
    A AIDS é causada pelo vírus HIV, que interfere na capacidade do organismo de combater infecções.
  • Sífilis
    Infecção bacteriana geralmente transmitida pelo contato sexual que começa como uma ferida indolor.
  • Seis doenças sexualmente transmissíveis em alta entre jovens brasileiros

  • A falta de prevenção no início da vida sexual  nos últimos anos, tem observado que a população mais jovem está reduzindo o uso do preservativo.
    O principal foco é e deve ser, continuar  a prevenção.
    . Todas podem ser evitadas com o uso do preservativo.
  • Alto número de pessoas no Brasil que têm HIV mas ainda não sabem - aproximadamente 112 mil brasileiros - e os cerca de 260 mil que vivem com o vírus mas ainda não se tratam, aumentando o risco de propagação da doença.Um transmissor ambulante.A  nova geração não assistiu à epidemia quando o HIV ainda não tinha tratamento, é possível que não tenha uma percepção sobre a gravidade do HIV, o que aumenta nossa responsabilidade de informar sobre sobre riscos e prevenção.
  • O tratamento contínuo ao HIV pode controlar a doença, garantir a sobrevida dos infectados e tornar o vírus indetectável (o que equivale a prevenir a transmissão com uma segurança de 96%). Mas não pode curá-la. O teste rápido costuma detectar a infecção cerca de 15 dias após o contágio.

  • A Sífilis,Transmitida pela bactéria Treponema pallidum, a infecção apresenta diferentes estágios: do primário ao terciário, e tem maior potencial de infecção nas duas primeiras fases, que costumam ocorrer até 40 dias após o contágio. É transmitida por relações sexuais ou pode ser passada da gestante para o bebê.
    "A sífilis congênita, que é notificada compulsoriamente no Ministério da Saúde, é transmitida de mãe para filho e teve aumento de quase 200% ao longo dos últimos dois anos", alerta a infectologista Brenda Hoagland, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
    Os sintomas são feridas na região genital (na fase primária) e manchas no corpo que sugerem uma alergia (na fase secundária). O tratamento da doença é gratuito na rede pública, feito com penicilina.
  • O problema é que os sintomas podem se curar sozinhos e passar despercebidos.
    "O fato de uma pessoa não ter mais sintomas não significa que esteja curada. Esse é o grande problema e faz com que o diagnóstico esteja muito abaixo do necessário", avisa Brenda.
    A sífilis terciária pode aparecer de dois a quarenta anos após o início da infecção, podendo causar lesões neurológicas, cardiovasculares e levar à morte.
    "Pessoas com vida sexual ativa e que tenham relações desprotegidas devem fazer o teste para a sífilis independentemente dos sintomas, da mesma forma que devem fazer testes para o HIV e serem vacinadas contra Hepatite B", recomenda Brenda, lembrando que a sífilis aumenta o risco de infecção por HIV.
    O acompanhamento da gestante no pré-natal também é fundamental para evitar a transmissão da doença para o bebê.
    A sífilis pode levar à má-formação do feto, surdez, cegueira e deficiência mental.


    O HPV- Papilomavírus Humano existe com mais de 200 variações e se manifesta por meio de formações verrugosas - que podem aparecer no pênis, vulva, vagina, ânus, colo do útero, boca ou garganta.
    O sexo é a principal forma de transmissão do HPV, seja pelo coito ou pelo sexo oral.
    O HPV é uma preocupação grave de saúde pública pelo potencial de alguns tipos do vírus causarem câncer, principalmente no colo do útero e no ânus, mas também na boca e na garganta, que vêm aumentando entre os jovens.
    O vírus pode ficar latente por períodos prolongados sem que haja sintomas, e é difícil erradicar a infecção por completo.
    Por isso, especialistas recomendam que mulheres em idade reprodutiva façam exames preventivos anuais no colo do útero para monitorar o aparecimento de possíveis lesões que antecedem o câncer e que podem ser tratadas.Estende a recomendação a homens que fazem sexo anal desprotegido, e devem fazer exames preventivos na região anal e no reto.
    No fim do ano passado, o Ministério da Saúde anunciou que a vacina quadrivalente que protege contra quatro tipos de HPV passaria a ser oferecida também para meninos, na faixa de 12 a 13 anos. Até agora, a vacina só era disponibilizada para meninas de 9 a 13 anos.

  • A doença gonorreia  é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que infecta sobretudo a uretra.
    O sintoma mais comum é a presença de corrimento na região genital, mas a infecção pode causar dor ou ardor ao urinar, dor ou sangramento na relação sexual e, nos homens, dor nos testículos. A maioria das mulheres infectadas não apresenta sintomas.
    O tratamento é feito com antibiótico e deve ser estendido ao parceiro, mesmo que este não tenha sintomas.
    Quando não tratada, a infecção pode atingir vários órgãos, como o testículo, nos homens, e o útero e as trompas, nas mulheres, e pode causar infertilidade e complicações graves.


    O herpes genital é transmitido pela relação sexual com uma pessoa infectada, o vírus do herpes causa pequenas bolhas e lesões dolorosas na região genital masculina e feminina.
    As feridas podem acompanhar ardor, coceira, dor ao urinar e mesmo febre, e os sintomas podem reaparecer ou se prolongar quando a imunidade está baixa.
    O herpes não tem cura. A partir do momento que você tem uma infecção, você ter vários episódios ao longo da vida. A única forma de prevenção é o preservativo.
  • Além do incômodo causado pelas lesões, o herpes pode facilitar a entrada das outras doenças sexualmente transmissíveis.
    Os portadores do vírus devem ter cuidado redobrado para não transmiti-lo, o que ocorre principalmente quando as feridas estão presentes, mas pode também ocorrer na ausência das lesões ou quando elas já estão cicatrizadas.
    A doença pode ter consequências graves durante a gravidez, podendo provocar aborto e trazer sérios riscos para o bebê.


    No Brasil, as formas virais mais comuns de hepatite ou inflamação do fígado são as causadas pelos vírus A, B ou C.
    A hepatite B é transmitida sexualmente, e também por transfusão de sangue e compartilhamento de material para uso de drogas, entre outros.
    As mesmas formas valem para a hepatite C, mas a transmissão sexual é mais rara, por isso, ela não é considerada propriamente uma infecção sexualmente transmissível.
    De acordo com o Ministério da Saúde, milhões de brasileiros são portadores dos vírus B ou C e não sabem.
    Correm, assim, o risco de desenvolver a doença crônica e ter graves danos ao fígado, como cirrose e câncer.
    A vacina contra a hepatite B é gratuita e disponível na rede pública. O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue e o tratamento pode combinar medicamentos e corte de bebidas alcoólicas.
    Os sintomas para ambas as doenças são raros, mas podem incluir cansaço, tontura, enjoo e pele e olhos amarelados.
    Como a doença é considerada "silenciosa", é indicado realizar exames de rotina que detectam todas as suas formas.
    Ainda não há vacina para a hepatite C.
  • A “Mycoplasma genitalium”, como é conhecida a super-bactéria que causa a doença, tem-se mostrado resistente aos antibióticos.
    O esforço é para identificar e tratar a bactéria de forma mais eficaz, mas também para estimular a prevenção, com o uso do preservativo.
    A “Mycoplasma genitalium” é uma bactéria que pode ser transmitida através de relações sexuais com parceiros contaminados.
  •  Nos homens, a doença causa inflamação da uretra, levando a emissão de secreção pelo pênis e dor na hora de urinar. 
  • Nas mulheres, pode inflamar os órgãos reprodutivos - o útero e as trompas de Falópio - e provocar não só dor como também febre, sangramento e infertilidade. 
    A infecção nem sempre apresenta sintomas e pode ser confundida com outras doenças sexualmente transmissíveis, como a clamídia.
  • A candidíase é uma das causas mais frequentes de infecção genital, provocada por fungos e caracterizada por coceira, ardor, desconforto durante a relação sexual e corrimento branco, parecido com nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se inchadas e avermelhadas.
    As lesões podem ir até o períneo, região entre a vagina e o ânus. Apesar de não ser considerada doença sexualmente transmissível (DST), pode ser transmitida durante as relações sexuais.
    Mulheres e homens podem desenvolver a infecção, mas a candidíase não se dá por contaminação exclusivamente sexual. Geralmente, está associada à queda de imunidade.
    A transmissão da mãe para o recém-nascido pode ocorrer durante o parto. Para tratar a candidíase, primeiro, é preciso descobrir as causas para combatê-las e evitar que voltem.
    Recomenda-se o uso de medicamentos locais e sistêmicos via oral. Para prevenir, alimente-se equilibradamente e leve uma vida saudável, faça uma boa higiene íntima, evite vestimentas muito justas, consumo de bebidas alcoólicas e não fume. Lembre-se sempre de usar camisinha em todas as relações!  
  • Os fatores que podem desencadear a infecção são: uso de antibióticos e medicamentos  que diminuem as defesas do organismo, obesidade, uso de roupas justas, falta de higiene, umidade na região, calor e estresse. A transmissão ocorre pelo contato com secreções provenientes da boca, pele e vagina. Nos homens, podem aparecer pequenas manchas vermelhas na pele.
  • você nem imagina,mas beijar pode trazer doença para sua boca, mas o beijo é bom né...
  • Inflamação na gengiva conhecida como gengivite afeta pessoas que não costumam dar muita atenção à saúde bucal e pode ser transmitida se houver troca de sangue durante o beijo.
    O vírus da hepatite se concentra mais no sangue e tem pouca presença na saliva. Ainda assim, pode ser transmitida por um beijo na boca.
    Febre, falta de ar, aumento no volume do baço são alguns dos sintomas da mononucleose, doença transmitida pela saliva que, por isso, também é chamada de "doença do beijo".
    Beijar muito pode ser incrível, mas a troca constante de parceiros aumenta as chances de contrair meningite, segundo pesquisadores.
    Se você beijar uma pessoa contaminada com sífilis, ela pode transmitir a doença se tiver alguma ferida na boca. No entanto, os casos de contágio maquis comuns são mesmo através do contato sexual sem proteção.
  • Uma doença que temos que tomar cuidado é a sífilis, ela é silenciosa,veja por que.A doença está dividida em dois tipos, que se diferenciam quanto à forma de transmissão,temos mais de 5.000 infectados no Brasil."Dividir para conquistar", se houvesse um lema da bactéria da sífilis, certamente seria esse. 
  • A doença está dividida em dois tipos, que se diferenciam quanto à forma de transmissão:A transmissão da sífilis da gestante infectada para o filho é chamada de congênita e ocorre porque a bactéria atravessa a placenta e contamina o bebê.
  • O contágio pode ocorrer em qualquer estágio da gravidez, gerando complicações como aborto, morte infantil e malformações do feto que vão desde cegueira e surdez até alterações cerebrais."O ideal é que todo pré-natal inclua o exame de sífilis. Se o resultado for positivo, existe um tratamento correto para que a condição não atinja o bebê", ressalta o infectologista...
  • Já a sífilis adquirida é transmitida por meio de relação sexual sem preservativo, seja ela vaginal, oral ou anal.
    O micro-organismo pode ser passado também por transfusão de sangue infectado, o que é algo bem raro hoje em dia, ou compartilhamento de seringas.As epidemias de DST das décadas anteriores fizeram com que a população se conscientizasse quanto à necessidade do preservativo. Entretanto, o atual aumento do número de casos atinge especialmente adultos jovens que não viveram essa época, o que dificulta com que entendam a real importância de se proteger nas relações sexuais.
  • A sífilis é uma doença pouco falada e sua imagem na maioria das vezes é relacionada a um risco do passado. No entanto, ele está mais vivo do que nunca: a Organização Mundial de Saúde informa que anualmente são notificados aproximadamente seis milhões de casos de sífilis - o que equivale a metade da população da cidade de São Paulo. Assustador, é silenciosa porque muitas vezes demora meses ou anos para se manifestar, ficando em estado latente e assintomático.Além disso, os sintomas passageiros das primeiras fases da sífilis confundem e fazem muita gente pensar que teve apenas uma alergia, postergando o diagnóstico e contaminando parceiros.
    Os sintomas são mais graves e preocupantes: a bactéria atinge o sistema nervoso central, gerando convulsões, terror noturno, demência, pesadelos e lesões neurológicas. Ainda há degeneração de ossos como a tíbia e da pele e problemas cardiovasculares.Como viram lá encima as primeiras fases.Após a fase secundária, a sífilis entra em um período indeterminado de latência, demorando de dois a 40 anos para se tornar terciária.O acometimento cerebral explica porque era comum que pacientes com sífilis fossem internados em hospitais psiquiátricos antigamente.
  • Apesar de ser uma epidemia, a sífilis é extremamente fácil de curar. Os cuidados simplesmente incluem injeções de penicilina benzatina, a famosa benzetacil, na pessoa infectada e em seu parceiro. Bastam duas aplicações, uma em cada glúteo, durante três semanas para o problema desaparecer.
    Esse tratamento pode ser utilizado, inclusive, por gestantes, impedindo que a bactéria atinja o bebê.
    Se a doença já está na terceira fase, é possível usar um antibiótico ainda mais forte, a penicilina cristalina, com a mesma posologia descrita acima.
    Se a grávida der a luz sem passar pelo tratamento, o bebê com a sífilis congênita recebe a cristalina em doses menores na veia por alguns dias, o que evita que continue se manifestando mas não trata os problemas já instalados.

    Não há resposta mais simples: use camisinha. 

    Realizar testes periódicos também é importante, especialmente antes de engravidar e no pré-natal. O exame de sífilis leva no máximo 30 minutos e está disponível nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
  • Seja o modelo masculino ou feminino, ela é o único jeito eficaz de prevenir DSTs. E não adianta usá-la apenas no sexo vaginal e anal, visto que a relação oral também transmite doenças.

  • Seja feliz fazendo sexo e cuidando-se.