sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Animais e sua jornada cruel na terra

A sociedade brasileira tem lutado cada vez mais em defesa dos direitos dos
animais. Recentemente, diversos casos de maus tratos e de experimentos
laboratoriais inadequados foram noticiados pela mídia nacional e causaram grande
comoção e repercussão negativa.
Clama-se por normas que endureçam o tratamento dado a quem comete
ilícitos contra animais e por novas regras que garantam maior proteção aos bichos.

Testes em Animais=A experimentação animal

“Vivissecção”, “experimentação animal”, “pesquisa em animais”, “testes em animais”. Ao ouvir estas palavras, muitas pessoas reagem com descrença ou repulsa, ou mesmo acreditam que é “um mal necessário”. Agem assim porque foram educadas a acreditar que esse é o único modo possível para melhorar a saúde humana. Na verdade, essas palavras são somente nomes diferentes para um mesmo crime: cortar, queimar, envenenar, torturar, enlouquecer animais vivos com o intuito de prevenir ou curar males em seres humanos.
O fato de utilizar animais para buscar o conhecimento sobre seres humanos está baseado na semelhança entre os seres vivos. Os animais poderiam, então, servir de modelos para nossas doenças e reações, substituindo seres humanos em estudos sobre nós mesmos. Mas essa semelhança, logicamente, não os dotaria também de sentimentos, emoções, fraquezas, medos, assim como nós?
Quando questionados sobre o lado ético de fazer seres tão parecidos conosco sofrerem, os pesquisadores alegam que eles não são tão semelhantes assim…
Esse é um paradoxo que os defensores da vivissecção não conseguem justificar.
Fazemos experimentos em animais para que seres humanos não sofram sem necessidade, traçando uma linha arbitrária que separa as espécies que devem e as que não devem sofrer. Se os atos praticados dentro dos laboratórios ocorressem em qualquer outro lugar, que não em “benefício da ciência”, seus praticantes certamente seriam condenados.
Além do lado ético e moral, existe o lado científico. Os testes em animais extrapolam dados de outras espécies para os seres humanos e os resultados não podem ser confiáveis. E, apesar das grandes somas investidas em todo tipo de experimentação animal, os índices das doenças do coração, o câncer, a AIDS, e outras, continuam a crescer. Mas novas drogas surgem todos os dias, dando lucros a uma indústria que se alimenta da doença, e em nada ajuda a promover a saúde.
Hoje, métodos modernos já poderiam ter substituído a maior parte da experimentação animal, mas a continuidade da mentalidade opressora, baseada somente no prestígio e no lucro, ainda assassina mais de 100 milhões de animais
todos os anos.
É nosso dever tornar público o que acontece dentro dos laboratórios, questionar a nível ético, moral e científico a prática da experimentação animal e conclamar a sociedade, como um todo, a lutar contra o que Gandhi denominou ‘o mais terrível de todos os males…”
Se nada fizermos, continuaremos sendo cúmplices do holocausto diário que acontece no Brasil e no resto do mundo.
Tipos de uso de animais em testes:
Animais incluindo coelhos, gatos, porquinhos-da-índia, camundongos, ratos, entre outros, têm sofrido até a morte em uma variedade de testes de rotina feitos pela indústria de cosméticos. Segue abaixo alguns dos tipos de testes mais comuns:
– Toxicidade de dose repetida
Este teste avalia se o uso repetido de uma substância é tóxica a longo prazo. Coelhos ou ratos são forçados a comer ou inalar um ingrediente de cosméticos, ou tê-lo esfregado na sua pele raspada todos os dias durante 28 a 90 dias e, depois, são mortos.
– Toxicidade reprodutiva
O teste em questão avalia se o uso de uma substância pode ter efeitos na fertilidade, no comportamento sexual, no nascimento e no crescimento dos jovens. Coelhas e ratas grávidas são alimentadas à força com um ingrediente de cosméticos e, em seguida, mortas junto com seus bebês ainda em seus ventres. Tais testes levam um longo tempo e utilizam milhares de animais.
– Toxicocinética
Este avalia a forma como uma substância é absorvida, distribuída, metabolizada e excretada pelo organismo. Coelhos ou ratos são forçados a consumir um ingrediente antes de serem mortos, e seus corpos são dissecados em seguida e seus órgãos examinados, para que seja visto como o ingrediente foi distribuído em seus corpos após a ingestão.
– Teste de sensibilização da pele
Este teste determina se uma substância tornará cada vez mais a pele inflamada e se produzirá coceira a cada vez que for usado. Um ingrediente de cosméticos é esfregado na pele raspada de cobaias e em orelhas de ratos para ver se eles têm uma reação alérgica. Em seguida, são mortos.
– Teste de carcinogenicidade
Um carcinógeno é uma substância que causa câncer ou aumenta a probabilidade de alguém desenvolver a doença. Para avaliar isso, os ratos são alimentados à força com um ingrediente de cosméticos por dois anos para ver se eles desenvolvem câncer, e depois disso, são mortos.
Embora exemplos acima tenham mencionado a realização em certos animais, isso não restringe a aplicação sempre às mesmas espécies; onde se lê “ratos”, pode-se entender “coelhos”, ou “gatos”, por exemplo, pois o uso das espécies varia.
Quais são os métodos substitutivos?
É fato – e a Ciência também tem reconhecido – que há métodos substitutivos, mais baratos e mais confiáveis que os testes realizados em animais, muitos dos quais já estão sendo substituídos.
Estes métodos modernos são mais relevantes para os seres humanos e verificou-se que eles têm melhor eficácia em prever reações do que os tradicionais e ultrapassados testes em animais.
Por exemplo, para avaliar o potencial de causar irritação na pele, podem ser utilizadas alternativas como a epiderme humana reconstituída. Os ensaios que utilizam pele humana doada de cirurgias plásticas provaram ser mais eficazes do que os cruéis testes em peles de coelhos.
Modelos também existem e podem ser utilizados para substituir os experimentos para testar a irritação dos olhos nos animais. Os efeitos de sensibilização da pele podem ser previstos a partir do exame de proteínas “in vitro”, em um tubo de ensaio), e a fototoxicidade também pode ser avaliada com um teste baseado em células.
Além disso, as empresas podem provar que os seus produtos são seguros, utilizando ingredientes já estabelecidos. Há, por exemplo, quase 20 mil ingredientes no banco de dados da União Européia, com informações disponíveis sobre dados de segurança comprovados.

50 Conseqüências Fatais de Experimentos com Animais
Fonte: Americans for Medical Advancement

1) Pensava-se que fumar não provocava câncer, porque câncer relacionado ao fumo é difícil de ser reproduzido em animais de laboratório. As pessoas continuam fumando e morrendo de câncer.[2]
2) Embora haja evidências clínicas e epidemológicas de que a exposição à benzina causa leucemia em humanos, a substância não foi retida como produto químico industrial. Tudo porque testes apoiados pelos fabricantes para reproduzir leucemia em camundongos a partir da exposição à benzina falharam.
3) Experimentos em ratos, hamsters, porquinhos-da-índia e macacos não revelaram relação entre fibra de vidro e câncer. Não até 1991, quando, após estudos em humanos, a OSHA – Occupational, Safety and Health Administration – os rotulou de cancerígenos
4) Apesar de o arsênico ter sido reconhecido como substância cancerígena para humanos por várias décadas, cientistas encontraram poucas evidências em animais. Só em 1977 o risco para humanos foi estabelecido[6], após o câncer ter sido reproduzido em animais de laboratório.
5) Muitas pessoas expostas ao amianto morreram, porque cientistas não conseguiram produzir câncer pela exposição da substância em animais de laboratório.
6) Marcapassos e válvulas para o coração tiveram seu desenvolvimento adiado, devido a diferenças fisiológicas entre humanos e os animais para os quais os aparelhos haviam sido desenhados.
7) Modelos animais de doenças cardíacas falharam em mostrar que colesterol elevado e dieta rica em gorduras aumentam o risco de doenças coronárias. Em vez de mudar hábitos alimentares para prevenir a doença, as pessoas mantiveram seus estilos de vida com falsa sensação de segurança.
8) Pacientes receberam medicamentos inócuos ou prejudiciais à saúde, por causa dos resultados de modelos de derrame em animais.
9) Erroneamente, estudos em animais atestaram que os Bloqueadores Beta não diminuiriam a pressão arterial em humanos, o que evitou o desenvolvimento da substância [Até mesmo os vivisseccionistas admitiram que os modelos de hipertensão em animais falharam nesse ponto. Enquanto isso, milhares de pessoas foram vítimas de derrame.
10) Cirurgiões pensaram que haviam aperfeiçoado a Keratotomia Radial (cirurgia para melhorar a visão) em coelhos, mas o procedimento cegou os primeiros pacientes humanos. Isso porque a córnea do coelho tem capacidade de se regenerar internamente, enquanto a córnea humana se regenera apenas superficialmente. Atualmente, a cirurgia é feita apenas na superfície da córnea humana.
11) Transplantes combinados de coração e pulmão também foram “aperfeiçoados” em animais, mas os primeiros três pacientes morreram nos 23 dias subseq¸entes à cirurgia [13]. De 28 pacientes operados entre 1981 e 1985, 8 morreram logo após a cirurgia, e 10 desenvolveram Bronquiolite Obliterante , uma complicação pulmonar que os cães submetidos aos experimentos não contraíram. Dos 10, 4 morreram e 3 nunca mais conseguiram viver sem o auxílio de um respirador artificial. Bronquiolite obliterante passou a ser o maior risco da operação.
12) Ciclosporin A inibe a rejeição de órgãos e seu desenvolvimento foi um marco no sucesso dos transplantes. Se as evidências irrefutáveis em humanos não tivessem derrubado as frágeis provas obtidas com testes em animais, a droga jamais teria sido liberada.
13) Experimentos em animais falharam em prever toxidade nos rins do anestésico geral metoxyflurano. Muitas pessoas que receberam o medicamento perderam todas as suas funções renais.
14) Testes em animais atrasaram o início da utilização de relaxantes musculares durante anestesia geral.
15) Pesquisas em animais não revelaram que algumas bactérias causam úlceras, o que atrasou o tratamento da doença com antibióticos.
16) Mais da metade dos 198 medicamentos lançados entre 1976 e 1985 foram retirados do mercado ou passaram a trazer nas bulas efeitos colaterais, que variam de severos a imprevisíveis . Esses efeitos incluem complicações como disritmias letais, ataques cardíacos, falência renal, convulsões, parada respiratória, insuficiência hepática e derrame, entre outros.
17) Flosin (Indoprofeno), medicamento para artrite, testado em ratos, macacos e cães, que o toleraram bem. Algumas pessoas morreram após tomar a droga.
18) Zelmid, um antidepressivo, foi testado sem incidentes em ratos e cães. A droga provocou sérios problemas neurológicos em humanos.
19) Nomifensina, um outro antidepressivo, foi associado a insuficiência renal e hepática, anemia e morte em humanos. Testes realizados em animais não apontaram efeitos colaterais.
20) Amrinone, medicamento para insuficiência cardíaca, foi testado em inúmeros animais e lançado sem restrições. Humanos desenvolveram trombocitopenia, ou seja, ausência de células necessárias para coagulação.
21) Fialuridina, uma medicação antiviral, causou danos no fígado de 7 entre 15 pessoas. Cinco acabaram morrendo e as outras duas necessitaram de transplante de fígado. A droga funcionou bem em marmotas.
22) Clioquinol, um antidiarréico, passou em testes com ratos, gatos, cães e coelhos. Em 1982 foi retirado das prateleiras em todo o mundo após a descoberta de que causa paralisia e cegueira em humanos.
23) A medicação para a doença do coração Eraldin provocou 23 mortes e casos de cegueira em humanos, apesar de nenhum efeito colateral ter sido observado em animais. Quando lançado, os cientistas afirmaram que houve estudos intensivos de toxidade em testes com cobaias. Após as mortes e os casos de cegueira, os cientistas tentaram sem sucesso desenvolver em animais efeitos similares aos das vítimas.
24) Opren, uma droga para artrite, matou 61 pessoas. Mais de 3500 casos de reações graves têm sido documentados. Opren foi testado sem problemas em macacos e outros animais.
25) Zomax, outro medicamento para artrite, matou 14 pessoas e causou sofrimento a muitas.
26) A dose indicada de isoproterenol, medicamento usado para o tratamento de asma, funcionou em animais. Infelizmente, foi tóxico demais para humanos, provocando na Grã-Bretanha a morte de 3500 asmáticos por overdose. Os cientistas ainda encontram dificuldades de reproduzir resultados semelhantes em animais.
27) Metisergide, medicamento usado para tratar dor de cabeça, provoca fibrose retroperitonial ou severa obstrução do coração, rins e veias do abdômen. Cientistas não estão conseguindo reproduzir os mesmos efeitos em animais.
28) Suprofen, uma droga para artrite, foi retirada do mercado quando pacientes sofreram intoxicação renal. Antes do lançamento da droga, os pesquisadores asseguraram que os testes tiveram  “perfil de segurança excelente, sem efeitos cardíacos, renais ou no SNC (Sistema Nervoso Central) em nenhuma espécie”.
29) Surgam, outra droga para artrite, foi designada como tendo fator protetor para o estômago, prevenindo úlceras, efeito colateral comum de muitos medicamentos contra artrite. Apesar dos resultados em testes feitos em animais, úlceras foram verificadas em humanos .
30) O diurético Selacryn foi intensivamente testado em animais. Em 1979, o medicamento foi retirado do mercado depois que 24 pessoas morrerem por insuficiência hepática causada pela droga.
31) Perexilina, medicamento para o coração, foi retirado do mercado quando produziu insuficiência hepática não foi prognosticada em estudos com animais. Mesmo sabendo que se tratava de um tipo de insuficiência hepática específica, os cientistas não conseguiram induzí-la em animais.
32) Domperidone, droga para o tratamento de náusea e vômito, provocou batimentos cardíacos irregulares em humanos e teve que ser retirada do mercado. Cientistas não conseguiram produzir o mesmo efeito em cães, mesmo usando uma dosagem 70 vezes maior.
33) Mitoxantrone, usado em um tratamento para câncer, produziu insuficiência cardíaca em humanos. Foi testado extensivamente em cães, que não manifestaram os mesmos sintomas.
34) A droga Carbenoxalone deveria prevenir a formação de úlceras gástricas, mas causou retenção de água a ponto de causar insuficiência cardíaca em alguns pacientes. Depois de saber os efeitos da droga em humanos, os cientistas a testaram em ratos, camundongos, macacos e coelhos, sem conseguirem reproduzir os mesmos sintomas.
35) O antibiótico Clindamicyn é responsável por uma condição intestinal em humanos chamada colite pseudomembranosa. O medicamento foi testado em ratos e cães, diariamente, durante um ano. As cobaias toleraram doses 10 vezes maiores que os seres humanos.
36) Experiências em animais não comprovaram a eficácia de drogas como o valium, durante ou depois de seu desenvolvimento .
37) A companhia farmacêutica Pharmacia & Upjohn descontinuou testes clínicos dos comprimidos de Linomide (roquinimex) para o tratamento de esclerose múltipla, após oito dos 1200 pacientes sofrerem ataques cardíacos em conseq¸ência da medicação. Experimentos em animais não previram esse risco.
38) Cylert (pemoline), um medicamento usado no tratamento de Déficit de Atenção/Hiperatividade, causou insuficiência hepática em 13 crianças. Onze delas ou morreram ou precisaram de transplante de fígado.
39) Foi comprovado que o Eldepryl (selegilina), medicamento usado no tratamento de Doença de Parkinson, induziu um grande aumento da pressão arterial dos pacientes. Esse efeito colateral não foi observado em animais, durante o tratamento de demência senil e desordens endócrinas.
40) A combinação das drogas para dieta fenfluramina e dexfenfluramina — ligadas a anormalidades na válvula do coração humano– foram retiradas do mercado, apesar de estudos em animais nunca terem revelado tais anormalidades.
41) O medicamento para diabetes troglitazone, mais conhecido como Rezulin, foi testado em animais sem indicar problemas significativos, mas causou lesão de fígado em humanos. O laboratório admitiu que ao menos um paciente morreu e outro teve que ser submetido a um transplante de fígado.
42) Há séculos a planta Digitalis tem sido usada no tratamento de problemas do coração. Entretanto, tentativas clínicas de uso da droga derivada da Digitalis foram adiadas porque a mesma causava pressão alta em animais. Evidências da eficácia do medicamento em humanos acabaram invalidando a pesquisa em cobaias. Como resultado, a digoxina, um análogo da Digitalis, tem salvo inúmeras vidas. Muitas outras pessoas poderiam ter sobrevivido se a droga tivesse sido lançada antes.
43) FK506, hoje chamado Tacrolimus, é um agente anti-rejeição que quase ficou engavetado antes de estudos clínicos, por ser extremamente tóxico para animais.] Estudos em cobaias sugeriram que a combinação de FK506 com cyclosporin potencializaria o produto. Em humanos ocorreu exatamente o oposto.
44) Experimentos em animais sugeriram que os corticosteróides ajudariam em casos de choque séptico, uma severa infecção sang¸ínea causada por bactérias. Em humanos, a reação foi diferente, tendo o tratamento com corticosteróides aumentado o índice de mortes em casos de choque séptico.
45) Apesar da ineficácia da penicilina em coelhos, Alexander Fleming usou o antibiótico em um paciente muito doente, uma vez que ele não tinha outra forma de experimentar. Se os testes iniciais tivessem sido realizados em porquinhos-da-índia ou em hamsters, as cobaias teriam morrido e talvez a humanidade nunca tivesse se beneficiado da penicilina. Howard Florey, ganhador do Premio Nobel da Paz, como co-descobridor e fabricante da penicilina, afirmou: “Felizmente não tínhamos testes em animais nos anos 40. Caso contrário, talvez nunca tivéssemos conseguido uma licença para o uso da penicilina e, possivelmente, outros antibióticos jamais tivessem sido desenvolvidos.
46) No início de seu desenvolvimento, o flúor ficou retido como preventivo de cáries, porque causou câncer em ratos.
47) As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado (*nota do tradutor: A Talidomina foi desenvolvida em 1954 destinada a controlar ansiedade, tensão e náuseas. Em 1957 passou a ser comercializada e em 1960 foram descobertos os efeitos teratogênicos provocados pela droga, quando consumida por gestantes: durante os 3 primeiros meses de gestação interfere na formação do feto, provocando a focomelia que é o encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os semelhantes aos de focas.)
48) Pesquisas em animais produziram dados equivocados sobre a rapidez com que o vírus HIV se reproduz. Por causa do erro de informação, pacientes não receberam tratamento imediato e tiveram suas vidas abreviadas.
49) De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação.
50) Muitos pesquisadores que trabalham com animais ficam doentes ou morrem devido à exposição a microorganismos e agentes infecciosos inofensivos para animais, mas que podem ser fatais para humanos, como por exemplo o vírus da Hepatite B.
Tempo, dinheiro e recursos humanos devotados aos experimentos com animais poderiam ter sido investidos em pesquisas com base em humanos. Estudos clínicos, pesquisas in vitro, autópsias, acompanhamento da droga após o lançamento no mercado, modelos computadorizados e pesquisas em genética e epidemiologia não apresentam perigo para os seres humanos e propiciam resultados precisos.
Importante salientar que experiências em animais têm exaurido recursos que poderiam ter sido dedicados à educação do público sobre perigos para a saúde e como preserva-la, diminuindo assim a incidência de doenças que requerem tratamento.
Experimentação Animal não faz sentido. A prevenção de doenças e o lançamento de terapias eficazes para seres humanos está na ciência que tem como base os seres humanos.
Zoofilia

Todos os anos, milhares de animais principalmente domésticos são violentados sexualmente ao ponto de perderem as suas vidas. Tamanha crueldade ocorre dentro das casas, nas ruas, sítios, fazendas, bordéis de animais e diversos ambientes para entreter e satisfazer sexualmente os devaneios e distúrbios sexuais humanos, tanto quanto gerar lucros à indústria pornográfica.
Ao analisar essa violenta realidade, observa-se que o Direito tem um papel primordial para resguardar, tutelar e proteger os animais, igualmente transformar as injustiças sociais e as práticas culturais desumanas e degradantes. Diversos países já iniciaram a labuta para a emancipação animal, cabe ao Brasil “descoisificar” a alimária e principalmente punir as práticas que deterioram a condição dos animais.A sociedade brasileira tem lutado cada vez mais em defesa dos direitos dos animais.
 Recentemente, diversos casos de maus tratos e de experimentos laboratoriais inadequados foram noticiados pela mídia nacional e causaram grande comoção e repercussão negativa.
Clama-se por normas que endureçam o tratamento dado a quem comete ilícitos contra animais e por novas regras que garantam maior proteção aos bichos.Zoofilia, também conhecida historicamente por bestialidade consiste na prática sexual de humanos com animais, treinados ou não, para fins de excitação, masturbação, contato oral-genital ou penetração. Pelo objeto de prazer ser um “não humano”, ou seja, o foco parafilico ou instrumento de prazer encontrar-se perturbado e transferido a um animal, a zoofilia é tratada como um transtorno sexual e não uma mera perversão.
Destarte a diferenciação da zoofilia para um comportamento sexual não patológico, pois este não causa alterações clínicas significativas, ou seja, as fantasias também conhecidas como fetiches, não possuem um caráter habitual e obsessivo, enquanto o parafílico só obtém satisfação sexual mediante o seu objeto de prazer, o que é considerada uma psicopatologia.
Comissão aprova pena de detenção para quem pratica zoofilia. ... LEGISLAÇÃO
Com o reconhecimento da senciência dos animais não humanos e entendimento destes como sujeitos de direito, convém certificar que a prática da zoofilia não deve ser admitida.  No país a bestialidade é um ato criminoso conforme o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientas, lei 9.605/98:O relator inseriu, na Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), o inciso que criminaliza a zoofilia, tornando a prática punível com as mesmas sanções aplicadas em casos de maus-tratos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Precisamos de zoológicos? Veja opiniões de ativistas e biólogos
De um lado, ativistas alegam que essas instituições prejudicam a saúde e a liberdade dos bichos. De outro, biólogos defendem o contato com o público .
Presos em espaços pequenos, longe da vegetação e do clima nativos, sem contato com outras espécies e, muitas vezes, sem qualquer companhia. Segundo ativistas, essa é a realidade enfrentada pelos animais de zoológico. Nesses espaços, eles estariam ainda expostos a maus-tratos e doenças, argumentam os críticos. Em suma, os zoos seriam instituições obsoletas, ainda muito parecidas com seus equivalentes do século 18, cujo objetivo era o entretenimento e a exibição ao público.
Uma vez organizadas, essas “coleções de animais” seriam difíceis de desmontar. Dificilmente, consegue-se reinserir os bichos no habitat natural, posto que eles se desconectaram da coletividade e, muitas vezes, não desenvolveram instintos necessários à vida selvagem. Pesa ainda o fato de que as áreas de origem podem estar degradadas, com comida escassa, poucos corredores migratórios e proximidade de rodovias. Muitos espécimes são visados por caçadores em busca de couro e pele. Nesse sentido, os zoos são um “mal menor”.
Os críticos, porém, cada vez mais tendem para um outro modelo de “tutela animal”, o dos santuários, já bastante difundido na Tailândia e nos Estados Unidos. O principal diferencial seria a extensão da área de inserção, abolindo em definitivo jaulas e gaiolas. O Brasil não tem essa tradição, mas isso deve mudar em breve: está em fase de implantação o Santuário de Elefantes do Brasil, no Mato Grosso. A propriedade tem 1.100 hectares (cerca de 11 km²) e capacidade para até 50 elefantes. Como o cerrado guarda semelhanças morfológicas com as savanas africanas, a adaptação é facilitada. A expectativa é que o lugar receba outras espécies silvestres no futuro.
No início do ano, o Zoológico de Buenos Aires foi fechado e deu lugar a um jardim botânico e centro de resgate de animais exóticos. Esses animais serão enviados para santuários — o Santuário de Elefantes do Brasil já se candidatou a parceiro. “No caso, são duas elefantas, uma africana e uma asiática, que, infelizmente, não podem ficar juntas. Elas estão numa situação muito triste porque ficam presas a maior parte do tempo”, explica Junia Machado, presidente do Santuário de Elefantes do Brasil e embaixadora brasileira do ElephantVoices.

Animais resgatados de circo também se beneficiam desse modelo. As futuras primeiras moradoras do Santuário de Elefante do Brasil têm esse perfil. Maia e Guida são asiáticas, têm cerca de 40 anos e foram criadas num circo de Minas Gerais. Em 2010, elas foram levadas para o zoo de Salvador e, hoje, estão em um sítio, à espera do novo lar. Para que a viagem ocorra, o Santuário dos Elefantes precisa levantar R$ 140 mil até o fim de setembro.
Os efeitos do cativeiro parecem ser especialmente nocivos aos elefantes. Eles têm almofadas nas patas projetadas para grandes caminhadas e bolsa de armazenamento de água, um sinal de que o corpo deles pede movimento. Quando ficam parados em recintos fechados, geralmente de cimento ou chão batido, pisam na própria urina ou fezes e desenvolvem infecções nas patas. Essas infecções são uma causa frequente de morte.
Animais em circo
Quem vai ao circo que tem animais em suas exibições, quase nunca percebe a realidade por trás do espetáculo. O sofrimento que estes animais passam ao longo de suas vidas dentro do circo chega ser superior ao de um animal abandonado. Por trás de um urso batendo palmas, um macaco vestido pedalando uma bicicleta ou um elefante se equilibrando em uma pata só, se esconde toda uma série de torturas abomináveis que transformas estes animais em meros fantoches de seus “domadores”, que travestem suas covardias para com estes animais em “bravuras” ao enfiar a cabeça dentro da boca ou obrigá-lo a se ajoelhar defronte a platéia.
Tendo em face este assunto, eu fiz uma pesquisa em diversos sites especializados em defesa dos animais e outros especialmente elaborados para ser uma fonte de denúncia dos maus tratos praticados pelos circo Brasil afora, e apresento aqui um pequeno resumo do que realmente acontece com fotos destes animais.
O tratamento que os animais recebem .Antes de chegarem no Circo, passam por meses de tortura, que começa na captura em seu habitat natural, sendo laçados, arrastados e muitas vezes até alvejados para caírem feridos. São transportados (traficados) em jaulas pequenas e apertadas.
Já no circo tem inicio o processo de domesticação do animal, onde estes levam surras diárias, ficam sobre seus próprios excrementos, são privados de alimentação e água, tudo isso até que seu “espírito seja quebrado” e passem a obedecer.
Quem vai ao circo que tem animais em suas exibições, quase nunca percebe a realidade por trás do espetáculo. O sofrimento que estes animais passam ao longo de suas vidas dentro do circo chega ser superior ao de um animal abandonado. Por trás de um urso batendo palmas, um macaco vestido pedalando uma bicicleta ou um elefante se equilibrando em uma pata só, se esconde toda uma série de torturas abomináveis que transformas estes animais em meros fantoches de seus “domadores”, que travestem suas covardias para com estes animais em “bravuras” ao enfiar a cabeça dentro da boca ou obrigá-lo a se ajoelhar defronte a platéia.
Os elefantes sofrem de problemas nas patas por falta de exercício, pois na natureza elefantes andam dezenas de quilômetros diariamente.
No circo os elefantes permanecem acorrentados o tempo inteiro, e os outros animais ficam enjaulados em condições extremas de maus tratos.
O comportamento dos animais que ficam a mexer constantemente a cabeça ou andando próximo às grades num frenético vai e vem, é uma das características de neurose e stress do cativeiro. Esse comportamento também encontrado em animais no zoológicos.
Os “treinamentos” consistem em serem dominados pelo fogo e pelo chicote, golpeados com barras de ferro e queimados na testa. Isso é praticado dezenas de vezes para nunca mais esquecerem da dor, e tomarem medo do carrasco treinador.
Muitos têm suas garras arrancadas e as presas extraídas ou serradas.
Os ursos têm o nariz quebrado durante o treinamento. Sua patas dianteiras são queimadas, para forçá-los a ficar sobre duas patas.
Os ursos são obrigados a pisar em chapas de metal incandescente ao som de uma determinada música. No picadeiro, os ursos ouvem a mesma música usada durante “o treinamento” e começam a se movimentar com medo, dando a impressão de estarem dançando.
Muitos têm as garras e presas arrancadas. Já foi constatado um urso com 1/3 de sua língua cortada.
Ursos cativos apresentam comportamento atípico, como andar de um lado para o outro.
Alguns ursos se auto mutilam, batendo com a cabeça nas grades da jaula e mordendo as próprias patas.
Os dentes são retirados para que os animais possam ser fotografados junto às crianças.
Ficam confinados sem as mínimas condições de higiene, sujeito à diversas doenças.
São obrigados a suportar mudanças climáticas bruscas, viajar milhares de quilômetros sem descanso
Não têm férias nem assistência veterinária adequada.
O que estes animais tem, é apenas o terror constante, pois aprendem desde cedo que se não obedecerem, serão castigados violentamente. Em um ambiente natural, uma zebra, elefante, foca, cachorros, leão, urso, chimpanzé, etc nunca pulariam sobre aros, dançariam em cima de cones, pedalariam bicicletas. Enfim, nunca, de maneira alguma fariam algo para nos entreter.

O que se faz no circo, é retirar a dignidade que estes animais tem, dando lhes um comportamento semi humano, ao vestirem-lhe roupas ridículas, fazerem andar sobre duas patas, pedalarem bicicletas e outras atitudes anti naturais, tudo isso com a única finalidade de atender nossos anseios mesquinhos. Tais espetáculos até seriam razoáveis na idade média, mas estando em pleno século XXI é inimaginável e inaceitável que isso ainda ocorra.
No congresso nacional está tramitando o Projeto de Lei 7291 de 2006, que proíbe o uso de animais em circos em todo território brasileiro. Atualmente sua tramitação está parada , pois como sempre nossos nobres deputados jogam contra os interesses da sociedade, e cancelaram a audiência públicado PL que iria ocorrer no início de novembro.

No site da WSPA Brasil, uma entidade que luta pelo bem estar dos animais, há algumas justificativas bem pertinentes para a proibição da utilização de animais em circos:

Motivos para a proibição de amimais em circos
Animais em circo sofrem uma vida inteira de maus tratos. Estes não incluem apenas as formas desumanas de treinamento (em sua maioria com o uso de choques, chicotes ou bastões pontiagudos), mas também os espetáculos em si, onde os animais, por sofrerem agressões para um suposto aprendizado, se comportam como nunca se comportariam na natureza, apenas por um capricho do ser humano. Além disso, passam suas vidas em espaços muito pequenos e em constante transporte, circunstâncias que causam alto grau de estresse aos animais. E, para piorar a situação, muitas vezes não têm à disposição alimento de qualidade ou em quantidade suficiente.
Exploração Animal

Nossas escolhas e atos são bem mais abrangentes do que em geral pensamos. Outras vidas estão em nossas mãos a cada decisão que tomamos.
Acreditamos que todos têm direito à informação para terem liberdade de escolha, por isso  pensando em ajudá-lo a despertar a compaixão. Somente o amor e o respeito pelos animais e pela natureza podem nos conduzir a uma sociedade mais justa e pacífica.
Estar vivo é uma enorme responsabilidade. A cada minuto estamos fazendo escolhas que interferem diretamente na vida de outros seres que habitam este planeta. Se essa interferência é positiva ou negativa, depende somente de nós. Uma nova consciência requer a abolição de todas as formas de exploração e também a coragem de deixar que somente a compaixão nos conduza. Esse sentimento é inerente a todos os serem humanos.
Tudo o que temos que fazer é reconhecê-lo, permitir que ele aflore em nós e se irradie ao nosso redor.Convidamos você a praticar a cultura da paz, e assim viver uma vida plena de sentido.
Guarda reposanavel de um animal de estimação
Um animal de estimação é parte da família da mesma forma que uma criança.
Além de ser verdadeiramente responsável por aquele que você conquistou, sendo desta forma um bom exemplo, passe adiante esse conceito para seus filhos, vizinhos, em seu trabalho. Assim estará promovendo ações positivas de responsabilidade e bem estar entre homens e a mim.
Com a evolução de pensamento das pessoas em relação aos direitos do animais, novas formas de proteção e busca por esses direitos foram surgindo. Dentro dessas formas, a criação de ONG de animais talvez seja a mais importante delas.
ONGs são Organizações Não Governamentais caracterizadas por ações sociais e políticas. São fundações sem fins lucrativos e, na maioria, de caráter autônomo. Geralmente vivem de patrocínios e doações. Uma ONG de animais funciona com esse propósito direcionado ao cuidado e à defesa dos bichinhos.
As ações das ONGs de animais são diversas, mas todas em prol da proteção animal. As de maior número são as ONG de resgate e tratamento de animais de rua, onde voluntários trabalham diretamente com animais abandonados, os tratando para serem entregues à adoção de famílias aprovadas pela própria ONG.
Outro exemplo de ação são as de exigência de direitos e luta por justiça em caso de maus-tratos aos animais. Há ONGs voltadas para essa questão mais jurídica, que não lidam diretamente com o animal necessitado, e sim com a sociedade e a legislação que protege os bichinhos.
Legislação animal no Brasil
Saiba de que forma a legislação animal pode contribuir para um mundo com menos abandono e crueldade contra os bichos
Embora a última década tenha trazido uma série de avanços na conscientização das pessoas em relação ao trato com os bichos, a legislação animal ainda é pouco expressiva no Brasil; fazendo com que a crueldade e o abandono de cães e gatos, entre outros pets, ainda seja presenciada com frequência em escala nacional.
Em função disso, cada vez mais associações e entidades surgem no País para buscar os direitos dos animais, tendo os amantes e defensores de bichos como grandes líderes da luta em favor de uma legislação animal mais detalhada e eficiente – que crie um cenário onde as multas e punições possam ser cada vez mais severas e, de fato, aplicadas aos que descumprem a lei.
Ainda muito generalizada, a legislação existente no que se refere aos animais viabiliza o encontro de uma série de brechas; impedindo que os que praticam maus-tratos ou o abandono de bichos sejam punidos.
Com isso, o País abre cada vez mais espaço para a prática de crueldades com os animais indefesos – sendo que, com a tecnologia dos dias de hoje, não somente presenciamos flagras de maus-tratos feitos por quem busca mais compaixão e amor para os pets; mas, também, atrocidades divulgadas em sites e redes sociais feitas pelos próprios agressores, que seguem totalmente impunes em função da falta de leis que estabeleçam algum tipo de justiça.
Para trazer um pouco de esperança aos que ainda lutam pelos direitos dos animais, algumas leis mais específicas foram criadas ao longo dos últimos anos, como a Lei dos Crimes Ambientais (de N° 9.605), a Lei de Procedimentos para o uso científico de animais (de N° 11.794) e o Código de Proteção aos Animais de São Paulo (de N° 11.977).
Os Maus Tratos contra Animais são hoje disciplinados pela Lei 9.605/98, em seu artigo 32, que assim dispõe:
"Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal."
-Aí vocês devem se perguntar porquê está se falando tanto dessa modificação no novo Código Penal onde as penas de maus tratos contra animais foram inseridas e com uma previsão de 1 a 4 anos de prisão já que existe uma lei em vigor que trata do mesmo assunto, mas cujas penas são brandas: detenção de três meses a um ano, e multa.
Teria sido muito mais simples e eficaz modificar o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, endurecendo as penas.Só que esse "endurecimento" das penas, o Senado preferiu passar para o Código Penal dando a falsa sensação de que finalmente os marginais que maltratam e matam animais serão punidos. Ledo engano !
Acontece que no Código Penal há um artigo, o 44, que diz assim:
Art. 44 - As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: (Alterado pela L-009.714-1998)
I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culpos
II - o réu não for reincidente em crime doloso;
III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.
O que é uma pena restritiva de direitos ?  Como o próprio nome diz, são aquelas que limitam o dia a dia do condenado de alguma forma, como a proibição de frequentar determinados lugares ou outra coisa que o juiz venha a fixar, mas que não levam a pessoa à prisão.
Dessa forma, o artigo 44 é bastante claro:  quando a pena for de até 4 anos  (COMO É O CASO DOS MAUS TRATOS PREVISTOS NO NOVO CÓDIGO PENAL), o bandido TERÁ DIREITO À SUBSTITUIÇÃO DA PENA DE PRISÃO POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS, OU SEJA, O INFELIZ NÃO SERÁ PRESO !

Maus tratos como saber o que é e como ajudar os animais
É inegável o crescimento da economia ligada aos animais domésticos, a chamada "pet economia", no Brasil, que somente perde para os EUA, em números ligados ao consumo de insumos neste mercado específico. Também já é comum nas grandes cidades brasileiras, o número crescente de pessoas que possuem animais de estimação, e passam a também consumir produtos, adquirir informações e procurar saber mais do tema.
Apesar disso, o abandono de animais aumenta visivelmente, movido pela crise econômica, desemprego, e sobretudo pela desinformação de muitos, que não cuidam em castrar seus animais, faltando planejamento para a manutenção e saúde dos animais de estimação, entre outros fatores. Como o abandono é diário e poucas cidades possuem planejamento previsto por lei para a vacinação e castração de animais de rua, além do encaminhamento para adoção, constata-se que, na maioria dos municípios brasileiros, há um aumento populacional de cães e gatos, a propagação de possíveis zoonoses, o que se torna também um caso de saúde pública.
A proteção animal vem ganhando força nas grandes cidades. Os protetores são pessoas que atuam, na sua grande maioria sem auxílio governamental, comprometendo a própria renda e contando com ajuda da população, valendo-se de uma pequena rede de amigos, de redes sociais, ou organizando-se em grupos, ou ONGs, em um número muito restrito.
Essa rede dos protetores envolve o resgate, a castração, a preparação de cães e gatos para adoção, a conscientização sobre a posse responsável, eventos e palestras, denúncias de maus-tratos, compartilhamento de informações técnicas. Uma parte atua na busca de políticas públicas para o setor, atuando na política local, já que essa rede faz o que deveria ser feito pelo Poder Público, como o controle populacional, a conscientização, entre outras atribuições. A população também contribui para tais dificuldades, já que algumas pessoas abandonam os animais nas ruas, em portas de abrigos, com a intenção de que algum protetor faça o resgate e dê abrigo.
Incrivelmente, a desinformação e crenças equivocadas sobre castração, e até a implementação da remoção como solução, mostram que um dos maiores desafios atuais é conseguir, de fato, uma conscientização. Temos que aproveitar todos os caminhos: as redes sociais, as mídias, os espaços em jornais, TVs. Todos são importantes para difundir a importância dessas políticas no âmbito governamental, ter consciência do impacto dessas ações na sociedade, dirigida a todos: nas escolas, aos políticos e ao cidadão comum.
 Isso é fundamental para que se possa avançar no tema e conseguirmos um quadro melhor para os animais em nosso país.
Antes de adotar um bicho:
- Obtenha a concordância de todos da família;
- Verifique se há recursos financeiros necessários para manter o bichinho. Ele vai precisar de ração, medicamentos e eventuais cuidados veterinários;
- Verifique se há quem fique com ele durante viagens inesperadas, férias e feriados prolongados;
- NÃO dê animais de presente. Não imponha um animal a quem não fez uma escolha consciente de adotá-lo. Animais não são brinquedos ou objetos, nem presentes!
- NÃO adote ou compre um animal de uma determinada raça só porque está na moda, pois a moda passa. Os vira-latas também são maravilhosas companhias.
- Se escolher adotar um filhote, lembre-se: ele é fofinho e pequenininho agora, mas vai precisar de mais cuidados, terá que ser disciplinado e crescerá rapidamente. Se você não tem paciência ou tempo para criar e disciplinar um filhote, adote um animal .
- Os filhotes costumam ser estabanados e precisam ser disciplinados, com carinho, para não roerem, arranharem ou quebrarem objetos e móveis. Seja paciente e deixe-o com muitos brinquedos!
- Lembre que todo bichinho precisa de visitas periódicas ao médico veterinário, de atenção e carinho. Não basta dar só comida e água, é necessário dar amor;
- Esteja consciente de que todo animal faz xixi e cocô. Verifique quem vai se responsabilizar pela limpeza da caixa de areia do gato ou do local escolhido por seu cão;
- Animais não podem ficar ao relento, passando frio ou calor. Se ele for ficar no quintal, você terá que providenciar um abrigo fresco no verão e quentinho no inverno. Também não é correto deixar o animal preso ou acorrentado. Animais precisam de espaço, carinho e exercícios;
- Mesmo morando em apartamento, a lei lhe garante o direito de ter animais de estimação. Você só tem que tomar cuidado para não incomodar os vizinhos;
- Considere adotar um segundo animal. Bichos que têm companhia de outros animais são mais seguros e felizes, raramente têm depressão ou tristeza, brincam e se divertem sem ficarem dependentes dos humanos.

Depois de adotar um bicho:

- Assim que o seu amigão chegar em casa, coloque imediatamente uma plaqueta com seu nome e o seu telefone na coleira dele. Se por infelicidade ele algum dia fugir e se perder, será facilmente devolvido a você;
- Pesquise a legislação de sua cidade e, se necessário, faça o RG do animal no Órgão Público Responsável. Com isso, caso algum dia ele seja apreendido pela carrocinha, você será avisado;
- Caso seu bichinho ainda não tenha sido esterilizado, providencie a o mais rapidamente possível. Dessa forma, você evitará crias indesejadas e estará contribuindo para pôr um fim ao ciclo de abandono de animais;
- É necessário colocar telas de proteção em janelas, áreas de serviço e varandas de apartamentos para evitar quedas fatais ou que provoquem ferimentos muito sérios;
- Mantenha o animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua, principalmente se for sem supervisão de um humano adulto;
- Para os cães, passeios são fundamentais. Mas atenção: só permita que eles saiam de casa acompanhados por uma pessoa responsável. O bichinho deve usar coleira com identificação e guia. A pessoa que conduzir o animal precisa ter força para contê-lo, se ele for de porte grande. Ao passear em vias públicas, recolha e jogue o cocô no lixo;
- Gatos não precisam fazer passeios na rua. Eles vivem muito bem dentro de casa ou do apartamento. Caso tenha que sair de casa com seu gato, use a caixinha de transporte. As ruas urbanas são muito perigosas para gatos soltos e desacompanhados, eles podem ser atropelados ou envenenados. Se você mora em casa, veja a possibilidade de colocar telas de proteção nos acessos para a rua;
- Forneça água, alimento balanceado, abrigo contra o calor, frio e chuva. Jamais deixe seu animal preso e/ou acorrentado;
- Banhe, escove e exercite o animal periodicamente. Gatos de pêlo curto não necessitam de banhos constantes;
- Leve o animal regularmente ao veterinário;
- Mantenha em dia a vermifugação e a vacinação;
- Zele pela saúde psicológica do animal. Dê-lhe atenção, carinho, estímulos e ambiente adequado;
- Se necessário, eduque o animal por meio de adestramento, mas sem agressividade e respeitando suas características comportamentais. Recompensas funcionam melhor que castigos;
- Eduque as crianças para respeitar o amigão da casa. Não as deixe bater, morder, chutar, torcer, puxar ou jogar o animal contra paredes, de escadas e de janelas. Muitos animais que ferem crianças foram agredidos primeiro e só estavam se defendendo. Dê um ótimo exemplo e não maltrate seu animal;
- Quando for viajar para lugares onde não é possível levá-lo com você, deixe-o com um parente ou amigo ou peça que cuidem dele na sua ausência. Em último caso, leve-o em um bom hotel, onde não fique confinado e receba atenção;
- Nunca abandone nenhum animal. Ele corre o risco de sofrer todos os tipos de maus-tratos na rua, como espancamento, mutilações, envenenamento, queimaduras... Ele sentirá frio, fome e sede. Ele poderá ser atropelado, ficar ferido, doente, sentir dor, medo, tristeza...



Praticar maus-tratos contra animais é crime previsto no código penal.

Se você presenciar alguém abandonando ou mal-tratando um animal, você deve denunciá-lo à polícia!
São exemplos de maus-tratos: abandono de animais; mantê-los trancafiados em locais pequenos ou anti-higiênicos ou ainda permanentemente presos a correntes; agredir, espancar, golpear, envenenar ou mutilar um animal; utilizar animais em apresentações públicas que possam lhe causar pânico ou estresse; e não submeter o animal a cuidados veterinários caso adoeça ou seja ferido.
Qualquer cidadão que presenciar crueldades contra animais deve chamar a polícia o mais rápido possível. Não sendo um caso de vida ou morte, o cidadão pode se dirigir à delegacia mais próxima para fazer sua denúncia, de preferência amparado por provas (fotografias datadas) ou testemunhas, ou mesmo solicitar uma viatura pelo 190 em caso de flagrantes. As autoridades públicas são obrigadas a registrar a ocorrência e a abrir uma investigação, que pode requerer laudos e declarações de veterinários ou a realização de necropsias. Como os animais são tutelados pelo Estado, qualquer processo judicial decorrente da denúncia terá seus gastos inteiramente cobertos pelo poder público.
como denunciar o abandono e os maus-tratos a animais.
Você tomou conhecimento de que em sua cidade ou próximo à sua residência o CCZ está assassinando animais:
Vá até a diretoria do Órgão Público e indique o site.
Conscientize as pessoas a nunca abandonarem seus animais;
A nunca adquirir um animal por impulso;
A nunca chamar a carrocinha;
Imprima panfletos educacionais e distribua o máximo que puder:
Fotografe e/ou filme os animais antes, durante e depois da captura. Principalmente nos locais em que eles são encaminhados pela carrocinha - provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.



 Depoimento de uma protetora de animais
"Vou falar um pouco de como foi ser protetora por quase 20 anos, na região de são Paulo.Sobre a garra, a esperança, a dedicação, a paciência, o amor, a compaixão, a dignidade, entre outros predicados que um protetor precisar ter para não se perder pelo caminho.
Sim, é realmente uma missão árdua, na qual se recebe muitas críticas, como: "Com tantas crianças precisando de ajuda você fica se preocupando com bichos", " Você não tem mais o que fazer", "Sei bem o que são essas ongs, só rola dinheiro", "Mas se você não recolhe os animais então o que você faz?", e muitas outras barbaridades.
Mas, após um momento e outro de desânimo, estamos novamente de cabeça erguida, prontos para mais uma batalha, pois nossos amados amiguinhos contam com nossa mão amiga para apoia-los e defende-los.
Muitos pensam que quem realizada trabalho voluntário, faz isso porque não tem mais o que fazer, então decide voluntariar, mas é totalmente o contrário. A grande parte dos voluntários/protetores são pessoas que trabalham, tem família, filhos, pais, problemas a resolver como qualquer outra pessoa, mas mesmo diante de uma vida atarefada, reservam um tempinho para auxiliar o próximo, seja ele de 2 perna sou 4 patas.
  A Proteção Animal tem um espaço para atuar, pedir ajuda e ficar mais evidenciada. Isso contribuiu muito para a causa animal. Mas infelizmente, esses recursos ainda não são suficientes para o número de abandonos e casos de maus-tratos dos animais. Sem contar que o Poder Público não age como deveria agir, no sentido de dar condições e criar órgãos de assistência para esses animais, apoiando também o trabalho dos Protetores de Animais.
 Os Protetores de Animais Independentes são heróis de carne e osso, que se dispõem a ajudar e a socorrer os animais, mesmo, com vários resgatados e encontrando dificuldades financeiras para lidar com tantos casos que encontram pela frente. Isso faz com que se sobrecarreguem, e por isso é importante que a população colabore com eles.
Embora ajam como verdadeiros heróis, os Protetores de Animais são seres humanos que sofrem, choram, se deprimem, ficam doentes e têm suas limitações. Têm suas vidas, trabalham, estudam, têm família ou não, mas de desdobram para se dedicarem à causa animal. Eles lutam pela defesa dos direitos dos animais e reivindicam do Poder Público,açoes que ajudaria muito se houvesse,apoio para castração,Eventos de Adoção,Leis de Defesa e Proteção Animal mais eficazes,Campanhas de Educação e Conscientização da população,Ações e medidas contra toda forma de exploração animal.
Quem se dedica à Proteção Animal é movido por um sentimento muito forte, a vontade de ajudar e o amor aos animais, que o motiva a se levantar, todos os dias e seguir adiante na causa animal, mesmo quando vem o desânimo!
A gratificação de ver o antes e o depois de um animal socorrido, resgatado e cuidado por ele, com amor e carinho, sendo adotado e recebendo um lar e vivendo com dignidade e muita afetividade, esse é o maior prêmio e recompensa para quem se dedica à causa animal.
O que dificulta a missão do Protetor de Animais é a ignorância humana e a incompreensão, pois, várias pessoas, ainda não entenderam que o animal é um ser senciente, sente tudo que sentimos, dor, tristeza, alegria, amor, têm sua individualidade e necessidades físicas e biológicas.
A insensibilidade das pessoas, também, afeta os Protetores, que, por vezes, não têm apoio e não são entendidos pelas pessoas de seu convívio. Sendo tratados como exagerados, emotivos, sentimentais e, até, como loucos.
Aquele que atua na Proteção Animal, o faz, por saber, que os animais em certas situações, não têm como se defenderem sozinhos e pedirem ajuda, dependem do ser humano para ajudá-los e protegê-los, por isso, mesmo diante do estresse e da dificuldade, o Protetor persiste em ajudar os animais.
Muitos Protetores não têm ajuda de governo e para socorrer animais, em situação de risco, tiram recurso do próprio bolso para alimentar, vacinar e castrar os animais.
Para conseguir mais recursos, os Protetores, realizam bingo, bazar e rifa para arrecadar dinheiro, para para comprar ração, medicamento, pagar veterinário, produtos de limpeza e outras coisas mais.
Os Protetores prestam um grande serviço à sociedade, e, por vezes, não têm o justo reconhecimento e o devido apoio. Vários protetores ficam endividados, seja no cartão de crédito ou no cheque especial, devido às despesas em clínicas veterinárias, para tratamento do animal ou em Pets Shops, para compra de ração ou medicamentos.
Todo Protetor visa encaminhar o animal para adoção, mas, infelizmente, nem sempre isso acontece, pois, existem critérios para adoção responsável, como conhecer antes a pessoa, onde mora, como vive, para ver em que condições o animal irá ficar, pois tem gente que adota e acaba não cuidando dele e adoção, assim, não adianta nada.
Adoções, para qualquer pessoa, podem resultar do animal ser devolvido ou incorrer em outro abandono, por isso, o Protetor acaba ficando com muitos animais sobre seus cuidados, exigindo espaço e recursos que se sacrifica para obter.
Para o cuidado e amparo a esses animais, um protetor precisa de recursos financeiros para ração, despesas com castração, remédios e vacinas.
E o que complica ainda mais a vida de um Protetor é que as pessoas o procuram mais para pedir ajuda e não para ajudar. Eles recebem dezenas ou até centenas de pedido, por dia, para socorrerem e resgatarem animais, em situação de risco, e, ainda, têm os casos que abandonam os animais em frente de suas casas.
Todos na sociedade podem fazer algo, se não puder resgatar, pode-se ajudar quem faz,e todos precisam de sua ajuda, quanto mais mãos nessa massa mais homogenia ela ficará.
E chegará um dia em que a sociedade não deixará um animal desamparado,mas para isso acontecer precisamos que deixemos brotar em nossos corações amor incondicional e a compaixão , e maior ainda o amor a vida  de tudo que na terra vive, somos todos criados pelos mesmo Deus,para um dai podermos chegar ao pai criador de  todo o universo.

A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem. – Arthur Schopenhauer




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